Operação prendeu 32 pessoas por furto de fios de cobre em Curitiba
- JORNALE
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13/05/2025
Durante a operação é feita a fiscalização de estabelecimentos de compra e venda de materiais recicláveis

Em fevereiro deste ano, a Secretaria Municipal de Defesa Social e Trânsito (SMDT), por meio do Departamento de Inteligência (DTI), deflagrou a Operação Cabo Seguro, que visa intensificar o combate ao furto de cabos e fios de cobre em Curitiba, especialmente em semáforos e sistemas de comunicação. Desde o início da Operação, que já contou com cinco fases, 32 pessoas foram presas e mais de 40 pontos foram fiscalizados em várias regiões da cidade. Cada vez que um cabo é furtado ou cortado, serviços essenciais, como energia elétrica, internet, telefonia, são interrompidos.
Além de reprimir a prática do furto de cabos, durante a operação é feita a fiscalização de estabelecimentos de compra e venda de materiais recicláveis, conhecidos como sucatas e ferro-velhos, visando coibir a receptação e comércio ilegal dos materiais.
A Operação está sendo realizada de forma contínua e conta com o apoio da Guarda Municipal de Curitiba, Polícia Civil do Paraná (PCPR) e Polícia Militar do Paraná (PMPR), além do apoio de outros órgãos da Prefeitura, como as secretarias municipais do Urbanismo e Meio Ambiente.
“A Operação Cabo Seguro vem ocorrendo desde o início de 2025 por determinação do prefeito Eduardo Pimentel e busca combater o furto, roubo e a receptação de cabos, feitos por pessoas que buscam comercializar o metal retirado desses materiais. A principal característica dessa operação é a integração entre o nosso setor de inteligência (DTI), forças policiais e demais secretarias da Prefeitura, empresas de telefonia e também a Copel e a Sanepar”, explica o secretário municipal de Defesa Social e Trânsito, Rafael Ferreira Vianna.
Durante as operações, outros delitos, como a prática de furto de energia, mais conhecido como “gato”, também foram identificados.
“Tais práticas vêm sendo inibidas a partir das nossas operações. E aí, com a Polícia Militar e a Polícia Civil, tentamos identificar não só aqueles que furtam esse tipo de material, mas principalmente os que cometem o crime de receptação e comercializam de maneira ilegal. O trabalho é contínuo para desarticular esse mercado ilegal que afeta de maneira negativa a cidade de Curitiba”, finalizou Vianna.