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Operadoras podem cortar oferta de aplicativos ilimitados

  • Foto do escritor: JORNALE
    JORNALE
  • 9 de jul. de 2023
  • 2 min de leitura

09/07/2023


Pacotes estão sendo reavaliados para os consumidores



As maiores operadoras do País – Vivo, Claro e TIM – estão reavaliando a oferta de pacotes de internet móvel com o uso liberado (sem cobrança de tráfego de dados) de certos aplicativos, como WhatsApp, Twitter e YouTube, entre outros.


Essa estratégia comercial (chamada pelo jargão de zero rating)avançou ao longo dos últimos anos, como uma isca para atrair clientes entusiastas de redes sociais, vídeo e música. A iniciativa, porém, se transformou em um problema para as teles.


A quantidade de dados que esses aplicativos movimentam deu um salto com a popularização do 4G e tende a aumentar ainda mais com o 5G. Por sua vez, as operadoras buscam maximizar o faturamento para fazer frente aos investimentos na capacidade das redes e na atualização das tecnologias.


Ao mesmo tempo, está crescendo ao redor do mundo a discussão sobre um potencial pagamento pelo uso das redes pelas empresas gigantes de tecnologia. A disputa envolve big techs como Netflix, Google, Meta, Amazon, entre outras, às operadoras de internet móvel e fixa. Essas empresas são as principais geradoras de tráfego de dados.


“Não tenho dúvida que o zero rating foi um erro, um equívoco”, afirmou o presidente da Claro, José Félix, em entrevista recente. Essa prática, entretanto, tende a ser revista, segundo o executivo. “Não há nada que não possa ser consertado”.


Mas, no caso da Claro, isso ainda está longe de acontecer. A companhia oferece o uso ilimitado de WhatsApp, Waze, Instagram, TikTok e Facebook em diferentes planos pré e pós-pagos. Quanto maior o valor do plano, maior a oferta de aplicativos.


Por sua vez, a Vivo afirma que está em um processo gradativo de corte dessa política comercial. Entre as ofertas da tele, o WhatsApp é o único aplicativo liberado na grande maioria dos planos pré e pós-pagos. Há poucas exceções que incluem o Waze também.


“Temos alguns planos com zero rating, mas não é o nosso padrão. Cada vez mais nós temos diminuído a oferta de aplicativos com uso ilimitado para o mercado, porque entendemos que existe a necessidade de remunerar o investimento feito na rede”, disse ao Broadcast o vice-presidente de negócios da Vivo, Alex Salgado.

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