Oitava edição da Operação Mata Atlântica em Pé apresenta os resultados de 2025 das ações de fiscalização no Paraná
- admjornale
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01/10/2025

A Operação Mata Atlântica em Pé, uma das principais ações de combate ao desmatamento no Brasil, foi finalizada no Paraná e em todo o país na última sexta-feira, 26 de setembro, após duas semanas de atividades de fiscalização nos 17 estados que contam com cobertura do bioma. Em sua oitava edição nacional, a operação foi concluída, no Paraná, com a contabilização de R$ 23,3 milhões em multas aplicadas, a partir de vistorias realizadas em 140 áreas. Um total de, aproximadamente, 1.197,53 hectares foram embargados após a identificação de desmatamento ilegal.
Nacionalmente, a coordenação da Operação é do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e da Associação Brasileira dos Membros do Ministério Público de Meio Ambiente (Abrampa). No Paraná, as ações de fiscalização ficaram a cargo do Instituto Água e Terra (IAT), do Batalhão de Polícia Ambiental Força Verde e da Superintendência do Paraná do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Após a conclusão das atividades em campo, as instituições compilaram todos os resultados dos trabalhos executados nesta edição.
Balanço nacional da operação – Além do Paraná, a Operação Mata Atlântica em Pé de 2025 foi realizada nos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Goiás e Mato Grosso do Sul.
Até o último levantamento feito pelos Ministérios Públicos participantes (alguns estados ainda aguardam a consolidação dos dados), foram constatados 12.327 hectares de desmatamento ilegal, a partir da fiscalização de 1.324 alertas emitidos pelo sistema de monitoramento do MapBiomas. As ações já resultaram na aplicação de mais de R$ 116 milhões em multas.
A fiscalização ambiental é feita a partir de levantamento dos desmatamentos, em especial por meio da utilização do sistema Mapbiomas Alerta e do Atlas desenvolvido pela Fundação SOS Mata Atlântica. O trabalho também conta com a identificação dos responsáveis, a verificação da eventual existência de autorizações e licenças ambientais, a fiscalização presencial ou remota e a lavratura de autos de infração e de termos de embargo, assim como a adoção de medidas para a cessação dos ilícitos e a reparação pelos danos ambientais e climáticos.
A partir da identificação das infrações ambientais, os responsáveis são autuados e podem ser responsabilizados administrativamente pelos órgãos ambientais e, no âmbito do Ministério Público, nas esferas cível e criminal.
Foto: MPPR