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Fechado, Instituto Gabriel Medina recebeu R$ 1,2 milhão da Lei de Incentivo

25/09/2021


Encerrado nas últimas semanas, o Instituto Gabriel Medina tem pelo menos R$ 1,2 milhão para investir na formação de novos campeões do surfe.



Segundo reportagem do portal UOL, do jornalista Demétrio Vecchioli, o dinheiro foi doado através da Lei de Incentivo ao Esporte (LEI), do governo federal, depois que a entidade fechou as portas, em meados do ano passado — a entidade tem até 2023 para iniciar os projetos para usar o valor.


Desde que foi fundado em 2017, a instituição já recebeu R$ 6,4 milhões por esse mecanismo.


Pelas regras atuais na LIE, uma entidade apresenta um projeto a uma comissão da Secretaria Especial do Esporte, que faz primeiro uma avaliação de documentos, sem entrar no mérito do projeto.


Com esse aval, a entidade vai ao mercado, faz a captação e, conseguindo doações suficientes para executar o projeto, faz uma nova solicitação à comissão. Aí, sim, avalia o mérito do projeto.


No caso do projeto "Instituto Gabriel Medina Ano 4", a comissão técnica que se reuniu no dia 23 de abril de 2020, logo no início da pandemia, e aprovou a captação de R$ 1.806.199,16 — valor solicitado pelo instituto, então presidido por Simone Medina, mãe de Gabriel.


Na época, a entidade, voltada ao esporte de alto rendimento, abria suas portas para distribuição de cestas básicas para famílias carentes de Maresias, no litoral de São Paulo, o que ocorreu até o meio de 2020.


A verba caiu na conta quando Simone ainda era presidente, cargo que ela não mais ocupa. Depois de romper com o filho e chegar a abrir um processo judicial contra ele, ela chegou a um acordo com Gabriel, no qual ficou com o terreno onde ficava o instituto, comprado pelo surfista.


Em agosto, ela determinou que as coisas do instituto, agora presidido por Gabriel, fossem retiradas do prédio, que ela tenta vender.


Foto: Divulgação

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