24/04/2024
O Consórcio Inter 2, formado pelas empresas TCE, Viaplan e Compasa do Brasil, será o executor das obras do lote 3.1 do Projeto Novo Inter 2. Com quase 11 mil metros de infraestrutura em ruas dos bairros Xaxim, Novo Mundo e Boqueirão, o maior lote de obras viárias do Novo Inter 2 vai custar R$ 96 milhões.
Estão previstas a readequação viária, com drenagem, pavimentação, iluminação pública, paisagismo e calçamento nas ruas José Rebelato, Octacyr Reinaldo Mion, Francisco Derosso, Elisio Gabardo, Humberto Higino Parolin, Catarina Gabardo, Antônio Rebelato, Cleto Da Silva, Paulo Setubal, Franz Herbert, Prof. Leonel Moro, Ana Aparecida Lopos Canet e Inocente Rebelato; Infante Dom Henrique, Hellen Keller, Prefeito Ambrósio Bini, São Judas Tadeu, Emanuel Kant, Anibal Requião, Otaviano Almeida Rosa, Des. Estanislau Cardoso, José Maria Pinheiro Lima, Ângelo Scaramuza, Gabriel Frecceiro de Miranda, Santa Amélia, Leôncio Derosso, Salto Do Lontra, Prof. Lauro Zak e Cel. Rivadávia Pereira de Moraes.
As obras fazem parte do Programa de Mobilidade Urbana Sustentável de Curitiba e têm financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O objetivo é adequar o itinerário do Ligeirão Inter 2/Interbairros II, dando mais eficiência à operação, em faixas preferenciais e/ou exclusivas de circulação dos coletivos. Há ainda requalificação de vias adjacentes que dão suporte ao tráfego nos pontos que ainda não tinham infraestrutura viária adequada.
Nesta terça-feira (23/4), os representantes do consórcio participaram da reunião de partida sobre a execução, em que especialistas da Unidade Técnica Administrativa de Gerenciamento (Utag), área responsável pela gestão dos contratos multilaterais do município, detalharam as especificidades da área impactada pelo projeto, além de explicar as exigências de execução do agente financiador. Participaram também técnicos do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), Secretaria Municipal de Obras Públicas (Smop), Superintendência de Trânsito (Setran), Urbanização de Curitiba (Urbs) e Secretaria Municipal de Comunicação Social (SMCS).
Essa é a primeira vez que a TCE, Viaplan e a Compasa executam obras com financiamento do BID. Além da excelência nas entregas da engenharia e construção, o banco também faz uma série de exigências no âmbito de ESG, com condutas de atendimento social, ambiental e de governança. “A reunião de partida ajuda o empreiteiro a entender essas exigências e como cumpri-las para que o município atinja os níveis de aprovação do banco”, explica Marcio Teixeira, coordenador geral da Utag.
Seja qual for a complexidade do projeto, as salvaguardas do banco devem ser garantidas no dia a dia da obra. São cuidados com o planejamento e o cronograma alinhados à comunicação para a comunidade do andamento das frentes de serviço, atenção a licenciamentos, atividades poluentes ambientais e sonoros, acesso a imóveis durante as obras e cuidados com locais de alta frequência de pessoas, como escolas, igrejas e hospitais. A partir dessas informações, compartilhadas pelos técnicos da Prefeitura, o Consórcio elabora o plano de ataque, que será a base da reunião pública que explica a obra para a comunidade dos bairros afetados. “Esse será o próximo passo, previsto para ocorrer em 30 dias. Antes do início das obras, a sociedade será informada e convocada para essa reunião pública, em são esclarecidos os pontos de início das execuções, mecânicas de comunicação e de queixas”, explica Teixeira.
Foto: Divulgação
Comments