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Advogada do Paraná usava parlatório para entregar celulares a membros do PCC em cadeia

  • Foto do escritor: JORNALE
    JORNALE
  • há 51 minutos
  • 1 min de leitura

15/11/2025


Ela foi presa durante operação do Gaeco


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Uma advogada é suspeita de usar o parlatório dos presídios para entregar celulares para detentos que são membros do Primeiro Comando da Capital (PCC). Ela foi presa durante uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Maringá, no norte do Paraná.

 

Parlatório é um espaço dentro dos presídios onde os advogados ou visitas conversam com os detentos. É neste espaço que a defesa consegue, por exemplo, atualizar sobre o andamento do processo. Em alguns parlatórios, advogado e detento ficam separados por uma estrutura.

 

A entrada de celulares no presídio era feita por um pequeno espaço que existe na grade que separa a visita do detento, na Penitenciária Estadual de Maringá (PEM). Este espaço é, na verdade, destinado para entregar documentos que o detento precisa preencher, por exemplo. Para passar o aparelho, eram escolhidos modelos menores.

 

Segundo o comunicado do Ministério Público do Paraná (MP-PR), a advogada cobrava R$ 5 mil por cada entrega de celular.

 

Em vídeo divulgado pelo MP-PR, o promotor Marcelo Gobbato explicou que a investigação iniciou em setembro, a partir de uma denúncia da direção da PEM. As câmeras de segurança, conforme o promotor, gravaram Jéssica entregando os aparelhos.

 

A advogada possuía o registro ativo na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) desde julho de 2022. Ela é investigada por praticar crimes como integrar organização criminosa, ingresso ilegal de aparelhos telefônicos em estabelecimentos prisionais e lavagem de capitais. A prisão é temporária, com prazo de 30 dias que pode ser prorrogado.


 
 
 

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