Operação deve manter a Avenida Victor Ferreira do Amaral interditada até terça-feira
26/05/2024

Nos dois primeiros dias de operação da segunda etapa de içamento de vigas de concreto armado de grandes dimensões no Viaduto Tarumã, sobre a Avenida Victor Ferreira do Amaral - que passa por obra para ser duplicado, neste sábado (25) foram içadas seis peças, a sete metros do chão e acomodadas na base da estrutura.
Até a próxima terça-feira (28/5), outras 12 vigas necessárias à intervenção de alargamento do lado esquerdo do viaduto serão içadas e acomodadas.
“A chuva de sexta-feira atrasou o início da operação, mas a expectativa é de que possamos manter o cronograma, com a finalização dos trabalhos na terça-feira e liberar a passagem de veículos no dia seguinte. A alteração no trânsito é fundamental para garantir a segurança dos dos trabalhadores e dos que circulam na região, dadas as características do material que está sendo movimentado”, explica Mário Padovani, diretor do Departamento de Pavimentação da Secretaria Municipal de Obras Públicas (Smop).
110 toneladas
Ao todo, são 16 vigas longarinas, de 30 a 43 metros de comprimento e pesam entre 85 e 110 toneladas (o equivalente a 110 carros populares), estão sendo içadas do chão e levantadas a uma altura de 7 metros para serem acomodadas na base do viaduto. Desta vez, as peças estão sendo colocadas no lado esquerdo do viaduto, nas laterais do Mercado Muffato e Concessionária Chevrolet CCV.
No final de fevereiro, as primeiras 16 vigas foram acomodadas no lado oposto, nas proximidades do Colégio Militar e da Superintendência Regional do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) no Estado do Paraná. As 36 peças foram construídas, concretadas e pré-tensionadas dentro do canteiro de obras, instalado sob o viaduto. O secretário municipal de Obras Públicas, Rodrigo Araújo Rodrigues, destacou a importância da etapa para a intervenção, considerando os fatores logísticos.
“Desde a preparação das peças até o processo para depositá-las na base foi desafiador. A força de trabalho empenhada equivale à construção de um novo viaduto na cidade, visto que estamos erguendo, em cada lado, estruturas com pouco mais de 12 metros, que estão sendo construídas do zero e serão incorporadas à estrutura existente, resultando em um viaduto totalmente requalificado”, diz Rodrigues.
Quando as vigas estiverem posicionadas na base do viaduto, o passo seguinte será a execução das vigas transversinas, que ficarão transversais às vigas longarinas e espaçadas a cada 10 metros. Depois será a vez da execução da pré-laje e, por fim, da laje.
Duplicação do viaduto
O viaduto está sendo alargado, dos dois lados, para receber dois conjuntos de estações-tubo (uma em cada sentido) na parte superior e outras duas na parte inferior. Depois de concluído, o viaduto dobrará de tamanho, passando dos atuais 24 metros de largura para 50 metros, assegurando cinco pistas com faixa de ônibus, vias marginais e de tráfego local em sentidos opostos, para acesso a moradias, indústrias, comércio e serviços na região.
Na parte inferior do viaduto será instalada a Estação Victor do Amaral, permitindo a integração dos passageiros das linhas que percorrem a ligação entre Curitiba e Região Metropolitana, especialmente Pinhais e Piraquara, com o eixo Norte-Sul, na Linha Verde. Para os próximos três dias, a complexa operação exige a interdição de um trecho da via, em ambos os sentidos (Centro e Pinhais) entre o Supermercado Mufatto e o Colégio Militar do Paraná.
Pelo WhatsApp da Prefeitura de Curitiba - (41) 99876-2903 - o cidadão tem acesso a informações da obra, como rotas de desvios, pontos de bloqueio, benefícios e outras informações importantes sobre a intervenção. Basta mandar uma mensagem e seguir as instruções do atendimento automático.
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