13/10/2023
Aumento da vazão está associado, além do grande volume de chuvas, a abertura dos vertedouros de todas usinas ao longo do Rio Iguaçu

A vazão das Cataratas do Iguaçu, na fronteira entre Brasil e Argentina, voltou a subir e ultrapassou, nesta sexta-feira (13), os 10,8 milhões de litros por segundo. A vazão normal é de 1,5 milhão de litros de água por segundo.
Por conta do aumento, a passarela mais próxima às quedas, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, foi fechada às 11h15, por segurança. Segundo o parque, ela será reaberta quando a vazão diminuir.
No lado argentino das Cataratas, em Puerto Iguazú, a passarela ao mirante da Garganta do Diabo está fechada desde o último domingo (8), quando as quedas registraram vazão de quase 6 milhões de litros por segundo. Os demais circuitos seguem abertos à visitação.
De acordo com o parque, o aumento da vazão nas cataratas é reflexo da abertura dos vertedouros das seis usinas distribuídas ao longo do Rio Iguaçu.
A medida é necessária para garantir às represas níveis seguros de operação, conforme a Companhia Paranaense de Energia (Copel). A decisão de abertura é comandada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
O monitoramento da vazão das quedas, assim como das usinas ao longo do leito do rio, é feito pela Copel desde 1997.
Abertura de vertedouros
O tamanho da vazão, que é a quantidade de água que flui por um canal em determinado período de tempo, é estimado de acordo com monitores instalados ao longo do leito e das usinas do Rio Iguaçu.
Das hidroelétricas com vertedouros abertos, a maior delas, Foz de Areia, em Pinhão, nos Campos Gerais, está mantendo a geração de energia em potência máxima, segundo a Copel.
A estratégia é para baixar os níveis do Rio Iguaçu, em União da Vitória, que chegou a sete metros nesta sexta.
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