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Vacinação contra a Covid-19 evitou mais de 40 mil mortes no Brasil, aponta estudo

  • admjornale
  • 18 de jun. de 2021
  • 2 min de leitura

18/06/2021


Levantamento da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) foi realizado em parceria com a Universidade de Oxford e o Ministério da Saúde



Mais de 40 mil vidas foram poupadas no Brasil desde que a vacinação contra a Covid-19 começou no País, aponta um levantamento da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) em parceria com a Universidade de Oxford e com base em dados do Ministério da Saúde coletados entre 3 de janeiro a 27 de maio deste ano.


Em idosos acima dos 80 anos houve redução de 16% nos óbitos pela doença, enquanto o total de mortes pelo coronavírus entre pessoas dos 70 aos 79 anos também diminuiu 9% no mesmo período.


"Existe a diferença entre a eficácia da vacina e a efetividade, isto é, como ela age no 'mundo real'. Esse recorte nos indica que a vacina está funcionando e, principalmente, que tanto a Coronavac quanto a AstraZeneca protegem contra a variante gama (P.1)", explica o epidemiologista César Victora, professor emérito da UFPel e ex-presidente da Associação Internacional de Epidemiologia.


O recorte da pesquisa leva em consideração o período em que a cobertura vacinal avançou lado a lado com a disseminação da variante gama no País, aumentando as mortes por covid em todas as faixas etárias entre janeiro e maio. Os dados apontam que a mortalidade por covid em pessoas acima dos 80 anos já começou a cair a partir de fevereiro, menos de um mês após o início da vacinação.


Da segunda quinzena de fevereiro em diante, cerca de 80% das pessoas com 80 anos ou mais já tinham se vacinado ao menos com a primeira dose da vacina, mesmo período em que o percentual de mortes entre essa faixa etária começou a cair de 25% até atingir a estabilidade nos 12% observados em maio. A estimativa é que 32,6 mil vidas foram poupadas apenas neste grupo durante o período.




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