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Urbanismo fiscaliza ambulantes da Izaac Ferreira da Cruz

  • Foto do escritor: JORNALE
    JORNALE
  • 27 de jun.
  • 2 min de leitura

27/06/2025


Objetivo, segundo a Prefeirtura, é orientar atividade


Oito ambulantes autorizados e seis clandestinos que vendiam produtos na Rua Izaac Ferreira da Cruz, no Sítio Cercado, foram notificados pela fiscalização da Secretaria Municipal de Urbanismo (SMU) nesta semana. A ação teve o apoio da Administração Regional do Bairro Novo e da Guarda Municipal e decorre de orientação do prefeito Eduardo Pimentel e do secretário do Governo Municipal, Marcelo Fachinello, para organizar o segmento. Na ocasião também foram apreendidos cigarros ilegais.

 

O objetivo do trabalho foi dar aos ambulantes todas as informações sobre as condutas que precisam ser regularizadas para continuarem na atividade. Isso significa ter autorização da SMU e carrinhos padronizados pela Prefeitura. Também há regras sobre a exposição dos produtos, que precisam ficar no limite desses espaços, cobertos com lona verde.

 

“Só depois de eles estarem cientes dessas exigências é que, em caso de descumprimento, faremos autuações”, explicou o coordenador de Fiscalização da Secretaria Municipal de Urbanismo, Ulisses Xavier. Ele acompanhou a ação, que envolveu 20 fiscais distribuídos em quatro grupos. Sem comprometer a circulação de pedestres e o acesso aos estabelecimentos comerciais e de serviços localizados nessa via, podem atuar 30 dos 700 ambulantes autorizados na cidade.

 

Situações a resolver

Entre os ambulantes autorizados pela Prefeitura que foram notificados está Elisângela Aparecida Pedroso dos Santos, que vende itens de vestuário. A velha lona que cobre sua banca – preta e maior que o permitido, alcançando inclusive o toldo da loja de eletrodomésticos e móveis em frente ao ponto da ambulante – é o problema. “Quero resolver isso porque aqui é interessante pra mim. É perto de casa e rende mais que trabalhar como empregada de empresa, como já fui”, disse.

 

Nem todos os notificados, porém, têm autorização ou espaço próprio para vender os produtos. É o caso de David William da Silva, que vendia roupas sobre uma lona colocada diretamente na calçada. Orientado a recolher o material de trabalho, o rapaz disse aos fiscais que irá até o Núcleo Descentralizado da SMU, na Rua da Cidadania da Matriz, para regularizar sua situação. “Gosto de vender. Está dando certo e, além disso, é um ponto perto de onde moro. É bom continuar por aqui”, disse.

 

Dinaelza Azevedo de Lima também estava irregular, segundo ela, porque não há ponto disponível na via para expor as roupas, artesanato e brinquedos que vende. “Estou há sete anos no mesmo lugar, vendendo meus produtos no chão e já tentei regularizar. Aqui tem um comerciante que eu nunca vi no espaço que eu quero ocupar. Quero tentar um ponto aqui perto pra mim”, contou. A comerciante também foi orientada a ir até o Núcleo da SMU, na Regional Matriz.

 

Segundo Xavier, o problema apontado por Dinaelza será resolvido. “Por orientação do secretário de Urbanismo, Almir Bonatto, vamos fazer o levantamento de quem tem ponto autorizado, não usa ou aparece ocasionalmente, para repassar a quem queira trabalhar todo dia. Com isso, quem está irregular hoje pode, amanhã, estar regularizado”, explicou.

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