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Troféu Gralha Azul premia melhores do teatro paranaense

  • Foto do escritor: JORNALE
    JORNALE
  • há 38 minutos
  • 3 min de leitura

02/12/2025


“O Medo da Morte das Coisas”, da Companhia Súbita de Teatro, levou o prêmio de Melhor Espetáculo


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A noite desta segunda-feira (1º) foi de celebração no Auditório Salvador de Ferrante (Guairinha), em Curitiba, durante a cerimônia da 41ª edição do Troféu Gralha Azul. A premiação, que comemora meio século de história, consagrou a diversidade e a descentralização da cena teatral paranaense, premiando espetáculos e profissionais da Capital e de outros municípios do Paraná.

 

Foram 63 espetáculos inscritos e 34 homologados e avaliados. Ao todo, a premiação contemplou 17 categorias, entre elas melhor Espetáculo, Direção, Atriz, Ator, Dramaturgia e Revelação, além das indicações especiais feitas pelo Centro Cultural Teatro Guaíra, com apoio do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Estado do Paraná (Sated/PR) e do Sindicato dos Empresários e Produtores em Espetáculos de Diversões no Estado do Paraná (Seped/PR).

 

“São 50 anos de trajetória deste prêmio, uma verdadeira celebração do talento dos artistas paranaenses”, disse Cleverson Cavalheiro, diretor presidente do Centro Cultural Teatro Guaíra.    

 

“O Medo da Morte das Coisas”, da Companhia Súbita de Teatro, levou o prêmio de Melhor Espetáculo. A atriz Maíra Lour que escreveu e atua neste espetáculo recebeu também o troféu de Melhor Direção com “Deriva”. Emocionada, ela dedicou as conquistas à sua mãe, a atriz Fátima Ortiz, sua “grande mestra”, e à memória de seu pai, o ator Enéas Lour, morto em 2024.

 

“Estou muito feliz. Os prêmios no teatro são sempre reconhecimentos coletivos, de muito trabalho de muitas pessoas juntas para criar e me sinto muito honrada”, disse Maíra. “Meu prêmio do espetáculo 'Deriva' engloba muitas pessoas talentosas numa cena contemporânea, e esse prêmio do espetáculo 'O Medo da Morte das Coisas' é um prêmio muito importante que dedico ao meu pai, por ter escrito e ter atuado, é um espetáculo muito potente e muito forte”.

 

A atriz Cleo Cavalcante foi também uma das vencedoras da noite e levou três estatuetas com “Historieta”, da companhia da qual faz parte, a Tato Criação Cênica. Cleo levou o prêmio da categoria Melhor Atriz em espetáculo para crianças e, juntamente com a sua companhia, garantiu o prêmio de melhor espetáculo para crianças e de melhor figurino, recebido por Danilo Furlan.

 

Ela destacou a importância da diversidade e fez um discurso potente e emocionado, homenageando a trajetória de Odelair Rodrigues, pioneira e uma das gigantes do teatro paranaense. “Foi uma surpresa, porque recebemos tantas indicações na primeira vez que a gente se inscreve. Para mim ser indicada já era um prêmio, e estou voltando para casa com três passarinhos”, afirmou.

 

“Isso é um reconhecimento de toda uma trajetória, a gente fica muito feliz. Odelair amava tanto o teatro, não consigo nem imaginar receber este prêmio sem homenageá-la. Todas nós merecemos estar onde a gente sonha estar e eu sinto a presença de Odelair comigo, ela que nos abriu tantos caminhos”, disse.

 

O ator Adriano Gouvella, que faz parte da companhia Os Palhaços de Rua da Cidade de Londrina, conquistou dois prêmios com o espetáculo “Réquiem para um barbeiro”, como Melhor Ator e de Dramaturgia. Ele destacou a importância da nova formatação do prêmio, que neste ano levou a comissão julgadora a diversas cidades do Paraná.

 

“É uma história que eu passei e transformei  em arte, é um espetáculo solo mas feito por muitas mãos e dedico esse prêmio às pessoas que estiveram comigo. É muitíssimo importante para gente o Gralha Azul ter essa descentralização. Quero agradecer a todas as pessoas que fizeram possível essa conquista”, comemorou.


 
 
 

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