top of page

TJ aceita denúncia criminal contra deputado Ricardo Arruda

  • Foto do escritor: JORNALE
    JORNALE
  • há 5 horas
  • 2 min de leitura

06/05/2025


O parlamentar é réu em ação pelos crimes de associação criminosa, desvio de dinheiro público e tráfico de influência



As denúncias criminais contra o deputado estadual Ricardo Arruda (PL) foram tema tanto na sessão desta segunda-feira (5) da Assembleia Legislativa quanto do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Paraná.

 

Quase que de forma simultânea, enquanto parlamentares eram informados da decisão do Judiciário Paranaense que recebeu uma denúncia criminal, proposta pelo Ministério Público do Paraná (MP), pelos crimes de associação criminosa, desvio de dinheiro público e tráfico de influência; os desembargadores do TJ julgavam uma outra ação penal envolvendo o deputado.

 

Os magistrados analisavam um habeas-corpus, proposta pela defesa de Arruda, que busca a nulidade da investigação que culminou com a denúncia pelos crimes de lavagem de dinheiro e concussão — numa nova modalidade de “rachadinha”. O MP chegou a pedir o afastamento de Ricardo Arruda do mandato de deputado estadual por entender que, quando da propositura da ação penal, o crime ainda estava sendo cometido.

 

Esta ação foi proposta em abril de 2024 e ainda não analisada pelos magistrados, assim como o pedido de afastamento, justamente por conta deste HC. No início da tarde desta segunda-feira (5), foi retomado o julgamento e o desfecho é uma incógnita.

 

O relator, desembargador Jorge Vargas, votou contra a concessão da medida — e em sessões anteriores foi acompanhado por quase duas dezenas de magistrados, quando houve um voto divergente do desembargador Miguel Kfouri Neto e o pedido de vista do magistrado Marcus Vinicius de Lacerda Costa.

 

Nesta segunda, Marcus Vinicius acompanhou a divergência aberta por Kfouri, para anular a investigação do MP, e não só ele. O posicionamento começou a ganhar apoio no Órgão Especial. Quase uma dezena do colegiado, composto por 25 desembargadores, acompanhou a divergência — com magistrados, que haviam votado com o relator, voltando atrás e mudando o voto. O julgamento foi novamente interrompido pelo pedido de vista do magistrado Carvilio da Silveira Filho.

Komentar


Últimas Notícias

bottom of page