13/08/2024
Sócio da SAF coxa-branca afirmou que não interfere nas decisões do dia a dia do clube

O empresário Roberto Justus, sócio da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) que comprou 90% das ações do Coritiba, afirmou que não tem ingerência nas questões cotidianas do clube e que os torcedores que hoje criticam "vão se arrepender de ter crucificado antes do tempo" a administração da SAF.
As frases foram ditas na noite de segunda-feira (12), durante a participação de Justus no podcast "Inteligência Ltda.", apresentado por Rogério Vilela. Justus é sócio e conselheiro da Treecorp, empresa que hoje manda no clube e que, na visão de alguns torcedores, tem cometido muitos erros neste comando.
Justus se manifestou depois que alguns torcedores acessaram o chat ao vivo do podcast e passaram a fazer diversas críticas à atual situação do Coritiba, que está capengando em campo e faz uma Série B pífia. O empresário é sogro de Bruno Levi D'Ancona, sócio-diretor da Treecorp e responsável direto pela SAF do Coritiba.
"Eu não tenho nada a ver com essa administração, não tenho ingerência no dia a dia. A hora que virar o jogo, a hora que esse clube começar a dar alegria, o meu genro e toda a turma vão virar deuses, e as pessoas vão se arrepender de ter crucificado antes do tempo", disse o empresário e ex-apresentador de televisão.
Justus, porém, defendeu o trabalho que vem sendo conduzido pela Treecorp. "A nossa empresa é muito competente, diferente do que os torcedores acham. A Treecorp pegou um clube falido, com recuperação judicial, transformou esse clube. Não tem nem um ano que a gente está lá. Eu ia até participar do conselho, mas não estou, não tenho tempo. A empresa foi um pouco injustiçada pela torcida. Liquidamos a dívida do clube", afirmou Justus.
Ao final de suas considerações, Justus ainda disse que a Treecorp tem um bom plano para o período de dez anos da SAF. "Tem um planejamento e projeto sólido por trás. Tentamos alguns CEOs, a gente acerta uma, erra outra. Agora veio uma turma boa. Eu acho que os resultados vão vir. É muito cedo para crucificar alguém que está fazendo uma gestão exemplar", concluiu.
Foto: Divulgação
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