Medida é parte do processo que antecede as eleições gerais
30/05/2024
O Parlamento do Reino Unido foi dissolvido oficialmente nesta quinta-feira (30) pelo primeiro-ministro Rishi Sunak, após permissão concedida pelo Rei Charles III. A partir de hoje, os parlamentares passam a ser candidatos e têm pela frente cinco semanas de campanha eleitoral para convencer seus eleitores de que merecem continuar no cargo.
A dissolução do Parlamento britânico é parte do processo que antecede as eleições gerais, anunciadas por Rishi Sunak no último dia 22. Formalmente, o poder de dissolver o Parlamento pertence ao chefe de Estado — neste caso, o Rei Charles 3º —, a quem o primeiro-ministro deve pedir permissão.
Pela lei, Sunak podia convocar eleições gerais a qualquer momento até 17 de dezembro de 2024. A data marca os cinco anos da primeira reunião do Parlamento atual, eleito em dezembro de 2019.
O que muda?
Na prática, nada. Todos os ministros continuam no cargo até que o novo premiê — ou o atual, se reeleito — promova mudanças no governo.
Campanha
Oficialmente, os parlamentares começaram hoje suas campanhas pelos distritos eleitorais do Reino Unido. Alguns deles, principalmente aqueles que são ministros do governo, ainda devem se envolver com a campanha de Sunak, como explicou o site independente The Conversation. Os candidatos a primeiro-ministro também são esperados em debates na TV — prática muito comum no Brasil, mas que só foi adotada na política britânica a partir de 2010.
Eleições
As eleições gerais no Reino Unido estão marcadas para 4 de julho, exatamente 25 dias úteis após a data de dissolução do Parlamento, como prevê a lei britânica.
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