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Preso por cortar corda de trabalhador teria sido espancado na prisão antes de morrer

01/05/2024

Defesa de Raul Ferreira Pelegrin diz que empresário precisou ir a hospital



A defesa do empresário Raul Ferreira Pelegrin, de 41 anos, que foi preso por cortar a corda que sustentava um trabalhador no bairro Água Verde, em Curitiba, afirmou que no dia anterior a morte Pelegrin foi espancado na Casa de Custódia de Piraquara e, por isso, precisou ser encaminhado às pressas a Unidade de Pronto Atendimento de Piraquara. Os representantes disseram ainda que a Secretaria de Segurança Pública escondeu esse fato da família e que é necessário um esclarecimento.

 

O espancamento aconteceu por volta das 12h30 do dia 3. Pelegrin foi encaminhado a UPA e retornou à cadeia, onde passou mal novamente e foi encaminhado ao Hospital Angelina Caron para, segundo o Departamento Penitenciário do Paraná (Deppen), tratar um quadro de pneumonia. Ele morreu no dia 6 em decorrência de uma sepse pelo quadro respiratório. Para a defesa, causa estranheza ninguém ser informado sobre as agressões e isso precisa ser investigado.

 

"Havíamos feito o pedido de informações sobre as agressões, mas isso foi negado. Conseguimos via judicial e consta que ele foi brutalmente espancado, na véspera da morte. As agressões foram tantas que foi necessária a ida dele à UPA, mas isso era escondido", afirmou o advogado Adriano Bretas, que representa a família de Pelegrin.

 

O advogado afirmou ainda que tomará as medidas necessárias para esclarecer porque este dado era escondido pelos órgãos de Segurança. "Pedimos a abertura de um inquérito policial para apurar as circunstâncias da morte. Estamos indo à Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), Ministério Público do Paraná, Secretaria de Segurança Pública e Sistema Judiciário para todas as medidas necessárias", concluiu Bretas.

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