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Polícia Científica do Paraná amplia em quase 50% a destruição de armas

  • Foto do escritor: JORNALE
    JORNALE
  • 22 de dez.
  • 2 min de leitura

22/12/2025


A destruição de vestígios balísticos representa a etapa final da cadeia de custódia de equipamentos apreendidos


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A Polícia Científica do Paraná (PCIPR) registrou, em 2025, aumento expressivo na destruição de armas de fogo e vestígios balísticos apreendidos. Ao longo do ano, foram destruídos 8.973 itens, aumento de quase 50%, em relação a 2024 (5.983 vestígios), e mais que o dobro do registrado em 2023, quando foram eliminados 4.080 itens. O resultado consolida a eficiência da política pública pericial, com impacto direto na segurança da população paranaense.

 

A destruição de vestígios balísticos representa a etapa final da cadeia de custódia de equipamentos apreendidos. É essencial para garantir a destinação correta de armas apreendidas, impedir que retornem à criminalidade, assegurar a rotatividade dos materiais sob custódia e fortalecer a segurança das Unidades de Execução Técnico-Científicas (UETCs).

 

“Nos últimos anos, investimentos em tanques de coleta, comparadores e treinamentos possibilitaram ampliar a coleta de padrões e, consequentemente, a destruição de armas de fogo. Essas iniciativas tornaram a Polícia Científica referência no tema. Para o próximo ano, a meta é avançar ainda mais nesses resultados”, destaca o diretor operacional da PCIPR Leonel Letnar Junior

 

O crescimento está diretamente ligado à descentralização do processo, iniciada em 2023, com a criação do Sistema de Controle de Destruição de Armas (SCDA), desenvolvido internamente pela Polícia Científica. A ferramenta passou a organizar, rastrear e padronizar todas as etapas da destruição de vestígios balísticos em âmbito estadual, atendendo à crescente demanda por mais celeridade e controle.

 

Entre 2023 e 2024, a PCIPR também avançou na normatização e capacitação dos servidores, com a elaboração da normatização Destruição de Vestígios Balísticos, que define responsabilidades, critérios técnicos e procedimentos operacionais. No início de 2024, representantes de todas as unidades participaram de um curso específico sobre o tema, garantindo padronização, maior segurança operacional e redução de riscos.


 
 
 

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