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Petróleo sobe 5% com novas sanções dos EUA contra Rússia

  • Foto do escritor: JORNALE
    JORNALE
  • há 2 horas
  • 2 min de leitura

23/10/2025


Sanções atingem gigantes russas Rosneft e Lukoil


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Os preços do petróleo subiram 5% nesta quinta-feira (23), depois que os Estados Unidos impuseram sanções aos principais fornecedores russos, Rosneft e Lukoil, em resposta à guerra na Ucrânia. A medida ampliou os ganhos da sessão anterior e marcou a primeira ação do governo Trump contra Moscou.

 

Os futuros do petróleo Brent subiam 4,65% por volta das 9h25 (horário de Brasília), para US$ 65,53 por barril. Já o petróleo West Texas Intermediate (WTI) dos EUA avançava 5%, para US$ 61,49.

 

As sanções dos EUA significam que as refinarias da China e da Índia, grandes compradoras do petróleo russo, precisarão buscar fornecedores alternativos para evitar a exclusão do sistema bancário ocidental, de acordo com o analista do Saxo Bank, Ole Hansen.

 

Os EUA disseram que estavam preparados para tomar outras medidas, pois pediram a Moscou que concordasse imediatamente com um cessar-fogo na Ucrânia.

 

O Reino Unido já havia sancionado as mesmas companhias na semana passada, e a União Europeia aprovou um 19º pacote de restrições, incluindo a proibição das importações de gás natural liquefeito russo.

 

Logo após o anúncio das sanções, os contratos futuros do Brent e do WTI subiram mais de US$ 2 por barril, alta reforçada por uma queda inesperada nos estoques americanos.

 

O impacto das sanções sobre os mercados de petróleo dependerá da reação da Índia e do fato de a Rússia encontrar compradores alternativos, disse Giovanni Staunovo, analista do UBS.

 

O país asiático se tornou o principal destino do petróleo russo com desconto desde o início da guerra.

 

É provável que as refinarias indianas reduzam drasticamente as importações de petróleo russo devido às novas sanções, disseram fontes do setor na quinta-feira.

 

A empresa privada Reliance Industries, a principal compradora indiana de petróleo bruto russo, planeja reduzir ou interromper completamente essas importações, de acordo com duas fontes familiarizadas com o assunto.

 

Mas ainda há certo ceticismo no mercado sobre se as sanções dos EUA resultariam em uma mudança fundamental na oferta e na demanda.

 

"Até agora, quase todas as sanções contra a Rússia nos últimos três anos e meio não conseguiram afetar os volumes produzidos pelo país ou as receitas do petróleo", disse o analista da Rystad Energy, Claudio Galimberti.

 

As preocupações com o excesso de oferta após os aumentos de produção da Opep+ limitaram os ganhos do petróleo na quinta-feira. O UBS espera que o Brent permaneça entre US$ 60 e US$ 70.


 
 
 

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