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Nova orientação limita emissão de atestados médicos nas UPAs de Curitiba

  • Foto do escritor: JORNALE
    JORNALE
  • há 2 horas
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22/10/2025


Iniciativa do Conselho Regional de Medicina do Paraná


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Desde o início desta semana, os médicos das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Curitiba começaram a seguir novas regras para a emissão de atestados médicos. A medida faz parte da campanha “Atestado Responsável”, iniciativa do Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR), em parceria com as secretarias estadual e municipal de Saúde.

 

Pelas novas orientações, os atestados só serão emitidos para pacientes internados ou em casos em que a doença realmente exija afastamento do trabalho. Em situações mais simples, o paciente poderá solicitar apenas uma declaração de comparecimento, disponível na recepção ao fim do atendimento. A nova medida começou a valer na segunda-feira (20).

 

A secretária municipal de Saúde, Tatiane Filipak, afirmou que muitos pacientes chegam ao consultório pedindo por um atestado médico, mesmo quando o médico de plantão avalia que não há critérios suficientes para a emissão do documento. Em diversos casos, a situação culmina em agressões verbais contra o profissional de saúde.

 

A mudança busca conter o número elevado de pedidos de atestado nas UPAs, especialmente nas segundas-feiras, dia em que a procura por atendimento é 55% maior do que aos domingos. Entre janeiro e setembro, foram emitidos 114 mil atestados nas segundas-feiras, contra 45 mil nos domingos.

 

Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, o horário de maior concentração desses pedidos é das 8h às 10h da manhã, justamente quando começam os expedientes de trabalho. Ao todo, mais de 900 mil atestados foram emitidos nas unidades de saúde da capital entre janeiro e setembro deste ano.

 

A secretária explicou que a pasta conta com um setor responsável por atender às demandas das empresas que solicitam a verificação da autenticidade dos atestados. Ela destacou que existe um questionamento sobre o profissional que fornece o documento e que, dependendo do caso, o médico pode responder eticamente ao Conselho de Medicina se emitir um atestado sem necessidade.


 
 
 

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