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Maria Victoria diz que vai dar continuidade ao que funciona

22/09/2024


Candidata participou de sabatina na OAB



A candidata a prefeita de Curitiba, Maria Victoria (PP), participou, na noite de sexta-feira (20), da sabatina promovida pela OAB-PR (Ordem dos Advogados do Brasil seccional Paraná). “Vou dar continuidade ao que funciona e levar para a prefeitura um olhar de renovação, de mulher e mãe”, disse na abertura do evento que contou com a presença da presidente da OAB, Marilena Winter.


Maria Victoria respondeu questionamentos e detalhou propostas para melhorar o sistema de saúde, acolher os moradores em situação de rua, combater a indústria da multa, tornar a máquina pública mais eficiente, fortalecer a segurança, obras de mobilidade, planejar a cidade a médio e longo prazo e proteger o meio ambiente.


A candidata reforçou que vai realizar mutirões, a exemplo do que foi realizado em São Paulo, para acabar com a fila de 200 mil pessoas esperando por consultas e exames especializados.


“Enquanto construímos novos centros, vamos comprar consultas especializadas. E com R$ 20 milhões resolveremos a fila de 200 mil pessoas que aguardam por consultas de várias especialidades”, disse.


MULTA - Acompanhada do candidato a vice-prefeito Walter Petruzziello e do marido, advogado Diego Campos, Maria Victoria também destacou as suas propostas para combater a indústria das multas em Curitiba, com os radares educativos e o EstaR grátis por 30 minutos. A proposta dos radares chegou a ser questionada na Justiça, Maria Victoria foi censurada por 48 horas e venceu o debate no plenário do TRE.


“Queremos que os radares sejam educativos e não arrecadatórios. Dos R$ 220 milhões arrecadados, apenas 1% foram investidos em educação no trânsito. E é uma indústria da multa nos censurou por 48 horas, mas ganhamos por 4 a 1 (no TRE)”, pontuou.


MORADORES- Para enfrentar os problemas causados pelo aumento dos moradores em situação e rua, Maria Victoria apresentou um programa que vem dando certo em Portugal: o internamento involuntário com autorização da família


“A exemplo do que ocorre em Portugal, faremos o internamento involuntário porque boa parte de quem está em situação de rua é por problemas de saúde mental ou dependência química”, informou.


“Então faremos o caminho contrário, mediante a autorização da família, teremos a autorização e daremos o encaminhamento correto. Faremos uma rede via comunidades terapêuticas, que somam mais de 300 em Curitiba, Igrejas e instituições religiosas, que são 1,8 mil”, enumerou.


Também participaram da abertura da sabatina a secretária-geral adjunta Roberta Santiago, pelo vice-presidente do Tribunal de Ética e Disciplina (TED) da OAB Paraná, Ítalo Tanaka Junior, e pelo conselheiro estadual André Passos.

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