Mapa digital para adoção de bosques entra em vigor neste mês
- JORNALE
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13/08/2025
Modernização do Programa de Adoção de Logradouros da capital paranaense foi aprovada

Criado em 2005, o Programa de Adoção de Logradouros Públicos de Curitiba será modernizado ainda este mês para que a cidade possa implantar um mapa digital dos endereços que podem ser adotados pela população. A lei que prevê a ferramenta de consulta pública foi aprovada pela Câmara Municipal em maio deste ano e é de autoria dos vereadores que integram a bancada do Novo no Legislativo.
Instituído pela lei 11.642/2005, o programa prevê a adoção de praças, parques, bosques, jardinetes, largos, jardins ambientais, eixos de animação, núcleos ambientais, centros esportivos, relógios e canteiros centrais de ruas e avenidas. No caso de parques e do Jardim Botânico, é exigido um procedimento licitatório. A participação no programa é aberta a entidades da sociedade civil, associações de moradores, de amigos de bairro e pessoas jurídicas legalmente constituídas e cadastradas no Município de Curitiba.
Com o intuito de ampliar o número de padrinhos, no final deste mês entrará em vigor a lei municipal 16.526/2025, que cria o mapa online dos locais que podem ser adotados na cidade, atualizando então a Lei de Adoção de Logradouros Públicos. Conforme a norma, o banco de dados deverá ser preferencialmente em formato eletrônico e georreferenciado. Também deverá trazer a relação dos logradouros públicos já apadrinhados, com os respectivos adotantes e termos de acordo.
A criação do cadastro público fará parte das atribuições do Poder Executivo para a gestão do Programa de Adoção de Logradouros Públicos. A ideia partiu de Rodrigo Marcial (Novo), em coautoria de Indiara Barbosa (Novo) e da vereadora licenciada Amália Tortato. Em maio, quando o projeto de lei foi aprovado pelo plenário, Marcial reforçou que, apesar do programa existir há quase 20 anos, menos de 20 espaços públicos estão adotados na cidade.
O autor da lei que atualiza o programa deu como exemplos positivos as cidades de São Paulo (SP), que já possui um mapa on-line dos logradouros adotados, e Florianópolis (SC), onde quase metade dos espaços públicos são cuidados pela comunidade. “A gente encontra exemplos fora do Brasil, de algumas das cidades mais ricas do mundo, como Nova Iorque e Londres, que usam mecanismos para atrair os cidadãos, […] o próprio Central Park, o espaço público mais icônico do mundo, contém recursos da sociedade civil”, complementou.
Na ocasião, Indiara Barbosa reforçou que a medida está baseada em “pilares essenciais da gestão pública, que nós tanto defendemos”, como a transparência, a participação popular, a eficiência administrativa e a responsabilidade. “O objetivo é ampliar o cuidado, que mais pessoas, que mais entidades, possam fazer este cuidado, e assim melhorar a vida das pessoas da cidade de Curitiba”, pontuou. Outros 15 vereadores também debateram a criação do mapa digital.
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