Ligação com rodovias federais em Santa Tereza do Oeste recebe R$ 1,5 milhão em melhorias
- admjornale
- 10 de ago. de 2021
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10/08/2021
PR-586 passou por serviços de conservação do DER-PR em toda sua extensão

O Governo do Estado, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), está investindo cerca de R$ 1,5 milhão em melhorias na PR-586, ligação entre as rodovias federais BR-277 e BR-163, em Santa Tereza do Oeste.
Os 4,97 km da rodovia estão contemplados no lote 16 do programa Conservação de Pavimentos (COP) do DER/PR, e já receberam serviços de remendos superficiais e profundos, reperfilagem, microrrevestimento, desconfinamento lateral de bordo, instalação de drenos longitudinais e sinalização horizontal.
Ainda será feito o serviço de instalação de dispositivos auxiliares de segurança (tachas e tachões) para concluir o atendimento ao trecho.
“Santa Tereza do Oeste, outro dos grandes municípios produtores da região, conta com uma localização privilegiada, tendo a BR-277 de um lado, com acesso garantido para os demais países do Mercosul e o Porto de Paranaguá, e a BR-163 do outro, um corredor logístico para a região Sudoeste. E agora, com a PR-586 renovada, podem fazer essa ligação entre as rodovias federais com segurança e agilidade, sem precisarem se deslocar até Cascavel” afirma o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex.
O desconfinamento lateral de bordo consiste na remoção de uma camada superficial de solo ao lado da pista, facilitando o escoamento de água e preservando as condições do pavimento.
Na drenagem longitudinal, drenos são instalados sob a superfície, no encontro entre o pavimento e o terreno natural, ou entre o acostamento e o terreno natural, ao longo da pista. O serviço ajuda a rebaixar águas subterrâneas, que poderiam danificar a base ou sub-base da rodovia.
Para atender diretamente o pavimento, inicialmente são executados os remendos superficiais e remendos profundos, de acordo com a necessidade de cada trecho. Os remendos profundos resolveram problemas como buracos e afundamentos, agindo na correção da base ou sub-base do pavimento, enquanto os remendos superficiais substituem o revestimento danificado da pista.
A reperfilagem consiste na aplicação e compactação de uma nova camada de em média 2,5 centímetros de Concreto Asfáltico Usinado a Quente (CAUQ) para correções de defeitos na superfície. No caso do microrrevestimento, após sanadas as patologias, uma camada de 8 milímetros é aplicada sobre o pavimento, tendo função preventiva contra o desgaste natural e ação do clima, bem como melhora da aderência pneu-pavimento, principalmente em condições chuvosas.
Foto: DER
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