19/04/2024
Indicação de empresário recebeu críticas de atletas e ex-atletas
O presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Paulo Wanderley, confirmou que Joel Jota não será mais padrinho do Time Brasil nos Jogos de Paris. A escolha do empresário e ex-nadador para o cargo tinha sido anunciada oficialmente em evento na última quarta-feira (17), para celebrar a marca de 100 dias para o início das Olimpíadas. Jota também atuaria como mentor – informação que hoje é negada pelo COB.
O anúncio da parceria entre Jota e Time Brasil gerou críticas, principalmente de atletas e ex-atletas, que questionavam informações sobre a carreira do empresário na natação e o papel que ele exerceria como mentor. A polêmica ganhou grande repercussão no meio até que, pressionado, Jota fez uma publicação nas redes sociais, para avisar que abriu mão do cargo de padrinho, na manhã desta sexta-feira.
Na preparação para as Olimpíadas de Paris, o COB anunciou que personalidades conhecidas atuariam como embaixadoras voluntárias do Time Brasil em eventos, competições e redes sociais. Os padrinhos e madrinhas da delegação brasileira foram selecionados para aumentar o engajamento dos esportes olímpicos e atrair a atenção de torcedores.
Entre os nomes apontados pelo COB, estão Pedro Scooby, Sabrina Sato e Larissa Manoela.
Logo após a divulgação de Joel Jota como padrinho do Time Brasil, surgiram críticas. A maior parte delas questionava o papel que o empresário teria como mentor dos atletas e os resultados que ele alega ter alcançado na natação. Em seu site, Jota dizia que "foi considerado um dos melhores nadadores do mundo". A informação, porém, acabou apagada nos últimos dias.
