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Israel toma o controle do lado palestino de Rafah

07/05/2024

Cidade é considerado o último refúgio para mais de 1 milhão de palestinos



Israel afirmou nesta terça-feira (7) que tomou o controle do lado palestino da travessia de Rafah, na cidade palestina de Rafah, que faz fronteira com o Egito no sul de Gaza. De acordo com a agência Reuters, tanques israelenses bloquearam a passagem.

 

Na segunda-feira (6), as Forças de Defesa de Israel (FDI) haviam ordenado que pessoas da região leste da cidade de Rafah deixassem suas casas. A evacuação dos refugiados fazia parte da "preparação para uma operação terrestre na região", disse o porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF, em inglês), Daniel Hagari.

 

O Exército israelense também fechou a passagem de Kerem Shalom, no sul de Gaza, que fica na tríplice fronteira entre Gaza, Israel e Egito.

 

Fontes ligadas à ajuda humanitária disseram à Reuters que o fluxo de ajuda humanitária, que chegava ao território exclusivamente via Egito, está interrompido.

 

O local é considerado o último refúgio para mais de 1 milhão de palestinos de todas as regiões da Faixa de Gaza que tiveram que abandonar suas casas e migrar para o sul por conta da guerra -- a campanha militar israelense iniciou ataques ao norte do território e seguiu ao sul.

 

Israel afirma que Rafah, no extremo sul de Gaza, é o último bastião do Hamas e, portanto, o último front de batalha para completar sua guerra contra o grupo terrorista.

 

Desde o início da guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas, em 7 de outubro de 2023, a cidade serviu como o principal ponto de comunicação de Gaza com o restante do mundo.

 

Rafah tem servido como a porta de entrada da maior parte da ajuda humanitária para os palestinos, e foi ponto saída dos estrangeiros que estavam em Gaza e recebiam autorização para deixar o território -- além de reféns libertados pelo Hamas durante o cessar-fogo de novembro de 2023.

 

Com o avanço da guerra, Rafah começou a receber muitos refugiados e viu sua população explodir de cerca de 280 mil pessoas para 1,5 milhão, que se alocaram provisoriamente em tendas.


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