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Governo do Paraná reativa 573 leitos para Covid-19

04/12/2020


Destes, 321 (93 UTIs e 228 enfermarias) foram em Curitiba e região



O Governo do Estado reativou nas duas últimas semanas 573 leitos de atendimento exclusivo à Covid-19 para dar conta da alta demanda de pedidos de internamento. A medida é mais um enfrentamento em virtude da onda crescente de contaminação da doença, que voltou com força no mês passado. Foram disponibilizados, a partir de 20 de novembro, 159 leitos de UTI e 414 de enfermaria. Destes, 321 (93 UTIs e 228 enfermarias) foram em Curitiba e região.


Com o novo pacote, de acordo com o serviço de Regulação de Leitos Estadual, o Paraná tem neste momento 2.612 unidades destinadas apenas para o tratamento do novo coronavírus – 1.052 são UTIs e 1.504 enfermarias para adultos e mais 22 UTIs e 34 enfermarias pediátricas.


Nesses quase nove meses de pandemia, o Governo do Estado desembolsou R$ 95,7 milhões para os hospitais que fazem parte do plano de atendimento a pacientes suspeitos ou confirmados pelo vírus, entre privados e filantrópicos. Até o fim deste mês serão pagos pelo menos mais R$ 148 milhões estimados nesta nova ampliação da estrutura.


Ainda assim, ressaltou o governador Carlos Massa Ratinho Junior, o Estado precisou intervir com a adoção de outras ações, já que a capacidade de abertura de leitos está próxima do limite. Uma delas é o impedimento provisório na circulação de pessoas entre as 23h e 5h, em vigor desde a quarta-feira (02).


O mesmo vale para a proibição da comercialização e do consumo em vias e espaços públicos de bebidas alcoólicas durante o mesmo período, na madrugada, e a suspensão de confraternizações e eventos presenciais que causem aglomerações com grupos de mais de 10 pessoas. As medidas restritivas para evitar a propagação do novo coronavírus constam no decreto 6294/2020, editado na quinta-feira (03), e tem validade de 15 dias, com opção de prorrogação ou não.


A intenção, reforçou ele, é além de buscar a diminuição do número de casos, acabar com aglomerações e festas clandestinas, organizadas especialmente por jovens, que tomaram conta da Região Metropolitana de Curitiba (RMC) a partir do mês passado. Ratinho Junior lembrou que essas confraternizações, aliadas ao consumo de bebidas alcoólicas e de direção, acabam por ampliar o número de vítimas de traumas, que inclui acidentes de trânsito, agressões por briga e facadas, entre outros.


Essa modalidade é responsável por ocupar cerca de 15% dos leitos de UTI no Paraná. “Precisamos tomar essas decisões para conscientizar as pessoas e diminuir o número de traumas. Só assim conseguiremos ter mais leitos com dedicação exclusiva ao Covid-19. Apelamos para a consciência das pessoas para que fiquem em casa, não façam aglomerações. É um período de exceção que só será vencido com a união de todos”, afirmou o governador. “A Polícia Militar está orientada a fiscalizar, intervir e acabar com qualquer evento que não se enquadre dentro deste novo decreto”, acrescentou.

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