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Governo decide adiar Concurso Nacional Unificado devido às chuvas no Rio Grande do Sul

04/05/2024

Nova data deve ser estabelecida nas próximas semanas



O governo federal anunciou nesta sexta-feira (3) uma mudança de planos: decidiu adiar o Concurso Nacional Unificado por causa das chuvas no Rio Grande do Sul.

 

2,144 milhões pessoas fariam as provas do Concurso Público Nacional Unificado em todo o país no próximo domingo (5). O governo chegou a anunciar na noite desta quinta-feira (2) que as provas seriam mantidas, inclusive no Rio Grande do Sul, mas nesta sexta-feira (3) no início da tarde adiou a prova em todo o país.

 

O Concurso Unificado deve ter uma nova data anunciada em duas semanas. O prazo foi informado pela ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, que deu detalhes sobre a logística para definir o momento da aplicação.

 

De acordo com a ministra, o governo concluiu que seria impossível realizar o concurso no Rio Grande do Sul neste momento, por causa das condições dos locais de prova e pelo risco que os candidatos correriam para fazer a prova.

 

"Essa decisão de adiamento do concurso justamente busca garantir a integridade dos participantes, inclusive a sua integridade física nas regiões onde seria impossível o deslocamento, mas é uma integridade em todas as dimensões, preservando a vida das pessoas e também conferindo segurança jurídica ao concurso, que é algo essencial para todo mundo que está prestando o concurso", explica Esther Dweck.

 

A ministra afirmou que as provas já tinham sido enviadas para as capitais, inclusive Porto Alegre, e chegaram a ser distribuídas para 65% das cidades onde haveria o concurso. Segundo Esther Dweck, agora o governo pretende recolher as provas e vai avaliar se vai aplicar os mesmos exames em uma data que ainda não foi definida.

 

"Toda questão logística envolvida com a prova não nos permite hoje dar uma nova data com segurança. A nossa ideia é recentralizar essas provas. A gente ainda não decidiu exatamente como. Se vai ser uma conversa com a Fundação Cesgranrio e com os Correios, que é o parceiro fundamental nisso, e com as forças de segurança, para que a gente tente garantir a integridade das provas e possa eventualmente aplicar essas mesmas provas", diz Esther.

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