08/10/2024
O projeto Empreendedoras da Beleza é uma parceria entre o Governo do Estado com o Grupo Boticário

Autoestima e novas oportunidades para a reintegração social. O projeto Empreendedoras da Beleza, uma parceria entre o Governo do Estado com o Grupo Boticário e o Instituto Grupo Boticário, promoveu cursos de maquiagem com mulheres internas de unidades prisionais de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba.
A iniciativa, que atendeu mulheres que cumprem pena no Centro de Integração Social de Piraquara (CIS) e na Penitenciária Feminina do Paraná, não apenas ensina técnicas de beleza, como também busca proporcionar um novo olhar sobre si mesmas e abrir portas para novas oportunidades no futuro.
“A capacitação e a reintegração são fundamentais para que essas mulheres possam recomeçar suas vidas com dignidade e autoestima, é uma prova de que a educação e a capacitação podem ser ferramentas poderosas na busca pela reintegração social”, afirmou a primeira-dama Luciana Saito Massa. “É uma forma de promover a autoestima e oferecer novas habilidades, o que transforma a vida dessas mulheres e contribui para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva”.
Com carga horária de oito horas, as aulas são divididas entre teoria e prática, ensinando as participantes sobre cuidados com a pele, técnicas de aplicação de maquiagem e até mesmo fundamentos de marketing pessoal. O objetivo é dotar essas mulheres de habilidades profissionais que possam ser utilizadas como alavancas de geração de renda no futuro, quando estiverem em liberdade.
“Cursos como esse são grandes viabilizadores desse processo. Graças a oportunidades como essa, a taxa de reincidência ao crime no Centro de Integração Social está em torno de 2%, um número baixíssimo, que queremos alcançar em todo o Estado”, explicou a diretora-geral da Polícia Penal do Paraná, Ananda Chalegre. “A capacitação profissional é uma grande aliada tanto do sistema penal, gerando trabalho e diminuindo o crime nas ruas”.
Localizado no Complexo Penitenciário de Piraquara, o CIS foi o primeiro no Brasil concebido para ser uma Unidade de Progressão feminina no regime fechado, onde as presas têm acesso ao estudo e trabalho em tempo integral. É uma unidade de saída do sistema penitenciário e possui como modelo penal prestar auxílio para que as pessoas em privação de liberdade retornem à sociedade com experiências profissionalizantes e positivas.
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