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Curitiba registra 77 novos casos de dengue na semana

29/02/2024


Com os novos casos, Curitiba soma entre 1º de janeiro e 22 de fevereiro deste ano, 426 casos confirmados



O novo informe da dengue, divulgado pela Secretária Municipal da Saúde (SMS) de Curitiba, nesta quarta-feira (28/2), mostra que a capital paranaense registrou 77 novos casos da dengue, na semana de 16 a 22 de fevereiro.

Com os novos casos, Curitiba soma entre 1º de janeiro e 22 de fevereiro deste ano, 426 casos confirmados da doença – sendo 354 importados e 72 autóctones. O distrito sanitário do Tatuquara é o mais afetado, com 77 registros.

De acordo com a SMS, embora Curitiba não viva uma situação de epidemia de dengue como a registrada em municípios do interior do Estado e outras localidades do País, é importante redobrar a atenção neste momento.

Com o fluxo constante de pessoas, a capital paranaense tem registrado aumento de casos importados. Com isso, o vírus acaba circulando com maior intensidade na capital paranaense, favorecendo a transmissão local – o mosquito ao encontrar a pessoa doente em Curitiba adquire o vírus e inicia uma cadeia de transmissão local, contaminando outras pessoas.

Bloqueio ambiental

“Temos trabalhado fortemente no sentido de evitar o encontro entre a pessoa doente e o mosquito Aedes, para quebrar a cadeia de transmissão”, afirma o superintendente executivo da SMS, Juliano Gevaerd.

Gevaerd explica que, quando a SMS recebe a notificação de um caso positivo de dengue, são desencadeadas ações para delimitar um raio ao redor da residência do paciente, para realizar o chamado bloqueio ambiental, que consiste na orientação e vistoria dos imóveis vizinhos para eliminar qualquer possível criadouro do mosquito.

Segundo ele, essas ações já eram realizadas anteriormente, mas estão sendo intensificadas diante do fluxo maior de casos. “Essas ações buscam evitar que o mosquito acabe criando transmissão sustentada da dengue aqui em Curitiba”.

“É um esforço conjunto de todo o poder público, pois envolve várias secretárias, como Saúde, Meio Ambiente, Urbanismo, Educação, Segurança Alimentar, entre outras, mas é preciso também que cada cidadão faça a sua parte, sob o risco de perdermos a guerra para o mosquito”, diz Gevaerd.

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