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Com ações do IDR-Paraná, renda dos criadores de búfalos pode crescer 50% no Estado

  • admjornale
  • há 1 hora
  • 2 min de leitura

05/12/2025


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Carnes mais magras e leite mais nutritivo. A bubalinocultura conta com um rebanho de 35 mil animais no Paraná, concentrados no Vale do Ribeira, que abriga 70% dos animais no Estado. Conforme informações do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná (Seab), a atividade contribuiu com R$ 39,1 milhões para o Valor Bruto da Produção (VBP) do Paraná, em 2024. Desse montante, R$ 27,9 milhões vieram da comercialização de bubalinos de corte, e R$ 11,2 milhões do leite de búfala.


Para desenvolver essa cadeia produtiva, o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), da Seab, promoveu nesta semana, em Itaperuçu, na Região Metropolitana de Curitiba, o III Encontro Regional de Produtores de Búfalo do Vale do Ribeira. O evento reuniu 126 produtores da região e também teve o apoio da prefeitura do município e da Associação dos Produtores de Leite de Búfala de Campo Largo e Vale do Ribeira (AproleVale).


O evento faz parte das ações que o IDR-Paraná vem promovendo no sentido de atender à demanda dos produtores e trabalhar quatro eixos essenciais para a bubalinocultura: sanidade, nutrição, genética e comercialização.


“Ao trabalharem esses quatro eixos junto ao Instituto, a rentabilidade para os produtores de búfalo deve crescer 50% até o final de 2026”, estima Juliano de Lima Souza, assessor regional de extensão do IDR-Paraná, que coordenou o encontro. Ele conta que o primeiro eixo começou a ser tratado em novembro, quando veterinários do IDR-Paraná iniciaram os exames de brucelose e tuberculose nos rebanhos, uma exigência do mercado de lacticínios.


VANTAGENS – De acordo com Souza, a bubalinocultura se destaca pela rusticidade dos animais – que se adaptam bem a diferentes terrenos e são mais resistentes a doenças – e pela produção de carne e leite de alto valor agregado. “A carne de búfalo é considerada uma proteína nobre e com baixo teor de gordura, e o leite de búfala é mais nutritivo e mais digestivo do que o leite de vaca, sendo matéria-prima para queijos de alto valor, como a muçarela de búfala”, explica.


O produtor Wellington Vinícius Paris, de Itaperuçu, trocou o gado Nelore por búfalo e se diz satisfeito com a escolha. “Eu não imaginava que um búfalo, pelo seu porte tão avantajado, fosse uma espécie mais dócil do que os bovinos, mas de fato é. Além disso, a produção de leite é maior do que em relação ao leite de vaca, então resolvemos investir nisso”, conta ele.


Wellington tem um rebanho de 50 búfalos em Itaperuçu. O evento do IDR-Paraná é o primeiro do qual participa. Ele está satisfeito por estar aprendendo bastante sobre o assunto. “No encontro foram abordados temas como boas práticas, pastagens, sustentabilidade e rede de contatos, entre outros. E, apesar do Encontro ser anual, o IDR-Paraná sempre está acompanhando de perto os produtores”, destaca.

 

 

 

Foto: SEAB


 
 
 

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