Cirurgião do Paraná faz a primeira operação para o diabetes via robótica do mundo
- admjornale
- 30 de jul. de 2021
- 3 min de leitura
30/07/2021
Cirurgia metabólica é indicada para o tratamento do Diabetes Tipo 2 em pacientes com falha no tratamento clínico

O tratamento cirúrgico do Diabetes Tipo 2 através da cirurgia robótica já é uma realidade. O primeiro procedimento deste tipo no mundo foi realizado no início de julho no Paraná. Com o robô, o cirurgião ganha uma visão tridimensional 20 vezes maior que a humana e possibilita movimentos mais precisos e menos invasivos, o que promove uma recuperação ainda mais rápida. Paciente deixou o hospital já sem utilizar insulina.
De acordo com o médico cirurgião do aparelho digestivo Dr. Alcides Branco, responsável pela cirurgia, o paciente passou por uma bateria de exames que comprovou que ele estava apto para a cirurgia metabólica e com o pâncreas, órgão responsável pela produção de insulina, cansado mas ainda saudável.
"O objetivo maior da cirurgia do diabetes é estimular o pâncreas a produzir insulina. Ele também tinha uma obesidade característica da Síndrome Metabólica, com acúmulo de gordura visceral. A luta contra o diabetes é desigual. Ele estava se cuidando com dieta, comprimidos e insulina sem resultado. A cirurgia metabólica é uma excelente ferramenta para ajudar a salvar essas pessoas", conta Branco que é um dos pioneiros na técnica de videolaparoscopia avançada e já operou mais de 10 mil pacientes em todo o mundo.
Primeiro paciente - A doença é silenciosa e afeta a saúde dos pacientes de forma gradativa. O paciente, Edmilson Dalla Vecchia Ribas, 61 anos, só descobriu a doença após sofrer um acidente e ser hospitalizado em 2005. De lá pra cá, ele passou a usar os medicamentos mais modernos disponíveis até atingir a dose máxima de insulina diária e mesmo assim não ter controle sobre a doença.
"Eu estava com os melhores medicamentos e insulinas existentes mas não conseguia abaixar a glicemia glicada. Toda hora eu estava aplicando a [insulina] rápida para baixar a glicose. Não era vida. Até que chegou o momento em que meu endocrinologista disse 'daqui alguns anos isso vai te cobrar'. Eu tive medo de perder o pé, ficar cego, perder o rim...", comenta o paciente.
Após o procedimento, na saída do hospital, Edmilson já apresentava glicemia em níveis reduzidos, deixou de aplicar insulina e tomar medicamentos para controlar o Diabetes Tipo 2. "Eu me sinto muito bem, perdi cinco quilos, mas o mais importante é deixar de tomar insulina. Já tenho uma vida normal, estou caminhando, dirigindo e com qualidade de vida", comemora.
Cirurgia metabólica
A cirurgia para o diabetes foi reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) em 2017. O conceito surgiu da observação do controle do diabetes tipo 2 em pacientes submetidos à cirurgia bariátrica e já era reconhecida em outros países. A diferença entre as duas é que a cirurgia metabólica visa o controle da doença, enquanto a bariátrica visa a perda de peso e a remissão de comorbidades como o diabetes e hipertensão, em segundo plano.
Os critérios definidos pelo CFM para indicação da cirurgia metabólica são que o paciente - com idade entre 30 e 70 anos -, obesidade leve (IMC entre 30 kg/m² e 34,9 kg/m²) e diabetes diagnosticado há menos de 10 anos, sem controle através de medicamentos. O Brasil tem cerca de 17 milhões de adultos convivendo com o diabetes, sendo que 9 em cada 10 casos são de Diabetes Tipo 2.
Cirurgia Robótica
Na cirurgia robótica, o cirurgião controla um robô com quatro braços mecânicos equipados com diversos instrumentos médicos através de um painel de controle na sala de cirurgia. O equipamento possui câmeras que entregam imagens em 3D, ampliadas em até 20 vezes, com braços articulados em até 360º, o que permite maior liberdade e controle de movimento.
Entre as principais vantagens, a cirurgia robótica garante uma maior precisão de movimentos e uma cirurgia ainda menos invasiva, com redução de tempo de cirurgia e recuperação do paciente mais rápida que nos métodos convencionais com videolaparoscopia.
Foto: Arquivo pessoal









Impressive article—your coverage of the surgeon in Paraná performing the first robotic procedure for diabetes highlights how precision, innovation, and coordination are reshaping medical care. As industries evolve rapidly, the ability to scale operations and manage resources efficiently becomes essential. If you’re exploring frameworks to support complex workflows and strategic capacity, check out capacity planning tool.
Amazing milestone — performing the world’s first robotic surgery for diabetes in Paraná is a major leap forward for precision medicine and technology-driven care. It’s a clear reminder that when innovation meets structure, transformative outcomes emerge. For teams developing robust digital and automated systems to support such breakthroughs, the article on code review frameworks offers a strong reference to ensure resilience, safety, and quality in mission-critical environments.
Interesting article on the cognitive effects of coffee—your discussion of how cafeína influences attention, memory and brain connectivity really brings the topic to life. It’s also a reminder that behind any experience, the underlying systems (whether in the body or in service design) matter just as much as the visible outcome. For those exploring equipment or infrastructure in hospitality or beverage spaces—and the real mechanics that make them tick—a helpful technical deep dive is available at ice block maker is not working.
Incredible breakthrough — performing the world’s first robotic surgery for diabetes is a huge leap for medical robotics and patient care. For teams building complex surgical systems or medical tech platforms, choosing best engineering project management software is key to aligning multidisciplinary work, managing risks, and delivering safely and reliably.
Interesting article—using AI tools for health diagnostics and outreach is promising. Also helpful are ai market research tools that can guide how to approach target populations, shape screening questions, and evaluate impact in realistic, data-driven ways.