Cientistas testam remédio anticovid; Brasil já analisa dois soros
- admjornale
- 5 de jun. de 2021
- 1 min de leitura
05/06/2021
Novos tratamentos devem estar prontos para uso em 2022

Com a vacinação longe de proteger a maioria da população mundial, laboratórios farmacêuticos já testam em seres humanos medicamentos contra a Covid-19.
As empresas MSD, Pfizer e Roche são as mais adiantadas no desenvolvimento de antivirais de uso oral. A Boehringer investe em tratamento com anticorpos monoclonais.
No Brasil, o Instituto Butantan e Instituto Vital Brazil devem começar a a testar dois soros em pacientes nos próximos meses. A expectativa é de algum projeto conseguir sucesso até o início de 2022.
As principais finalidades dos novos tratamento são reduzir as internações e as mortes causadas pela doença.
Diferentemente de antibióticos, que em geral podem ser usados contra vários tipos de infecções bacterianas, os medicamentos contra um tipo de vírus dificilmente funcionam no combate a outros.
Os vírus têm menos proteínas próprias em comum que possam ser usadas como alvo genérico.
Para um remédio funcionar, ele precisa atingir um “alvo” – geralmente, uma proteína. Isso é particularmente difícil com os vírus, que se replicam dentro das células humanas.
Assim, fazem os mecanismos celulares trabalharem a favor deles. Para ser eficaz, o medicamento precisa entrar nas células infectadas e atacar o vírus. Mas deve fazê-lo sem destruir seu hospedeiro.
Alvejar o vírus antes que entre na célula é outra estratégia possível. Mas não é simples: o invólucro do vírus é extremamente robusto e protege o seu material genético. Destruir esse invólucro e expor esse material pode ser tóxico ao organismo humano.
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