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Bombeiros alertam para o perigo das correntes de retorno no Litoral

17/01/2025


As correntes de retorno são fluxos de água que se movem rapidamente da praia em direção ao oceano



O Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR) reforça o alerta sobre os riscos das correntes de retorno no Litoral do Estado, fenômeno responsável por parte dos incidentes de afogamento. Essas correntes, que puxam os banhistas rapidamente para o alto-mar, podem ser fatais. Conhecer sua localização e respeitar as sinalizações são as principais formas de prevenir acidentes.


As correntes de retorno são fluxos de água que se movem rapidamente da praia em direção ao oceano. Elas se formam quando as ondas trazem grandes volumes de água para a costa, criando um canal estreito pelo qual a água retorna para o mar.


O fenômeno está presente em todo o litoral paranaense, especialmente próximo a estruturas fixas como pedras e moles.


Segundo a capitã do CBMPR Tamires Pereira, alguns pontos de risco são permanentes, enquanto outros variam conforme a maré e as condições do dia. “Locais como a pedra do Morro do Cristo, pedra da Ilha do Mel, e a Pedra do Brejatuba têm correntes fixas. Já as correntes variáveis são sinalizadas por placas e bandeiras vermelhas para orientar os banhistas sobre o perigo”, explica.


A presença de moles, conhecidos também como espigões, exige atenção redobrada. Em Matinhos, por exemplo, correntes de retorno fortes podem se formar em ambos os lados dessas estruturas.


“Para evitar riscos, o Corpo de Bombeiros orienta os banhistas a procurarem áreas protegidas por Postos de Guarda-Vidas, que são estrategicamente posicionados. Essas equipes estão treinadas para oferecer segurança e assistência rápida em casos de emergência”, alerta a capitã.


Se for surpreendido por uma corrente de retorno, a orientação é manter a calma e não tentar nadar diretamente contra ela. A recomendação é nadar paralelamente à praia até sair da corrente e então retornar à margem. Além disso, as pessoas nunca devem entrar em áreas sinalizadas com placas de perigo, pois essas regiões representam riscos significativos.

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