14/12/2024
Rodrigo Possebom será responsável pela remontagem do time
Após praticamente limpar a lousa do departamento de futebol, a remontagem se iniciou na noite desta sexta-feira (13), com o anúncio do novo diretor. O novo dirigente não substitui Paulo Autuori, que era o diretor técnico, mas sim André Mazzuco, o último diretor de futebol que o Furacão teve, e que saiu por divergências com o comando rubro-negro. E é um nome da casa.
Rodrigo Possebon tem apenas 35 anos e era desde a metade do ano como diretor das categorias de base do Athletico. Agora, ele foi alçado a diretor profissional. Ele teve uma carreira curta mas intensa como jogador, passando desde o Manchester United até o Ho Chi Min City, do Vietnã – e também por Santos, Criciúma e Mirassol, entre outros clubes. Parou de jogar em 2018 (com 29 anos) e foi se preparar para trabalhar como dirigente, tendo certificados da Fundação Getúlio Vargas, do Cruyff Institute, da Universidade do Futebol e da Federação Paulista de Futebol.
O Athletico é o terceiro clube de Possebon como executivo. Antes, havia sido diretor de futebol profissional, diretor técnico profissional e gerente de futebol profissional na Ferroviária. E também ocupou o cargo de diretor executivo de base do Barra, de Balneário Camboriú. É uma alteração profunda na gestão rubro-negra. Autuori, Mazzuco e Luiz Felipe Scolari são os antecessores no comando do futebol – com cargos distintos, mas com poder de decisão. Após três nomes experientes, a aposta do Furacão é na juventude.
Com a confirmação de Rodrigo Possebon como novo diretor de futebol, o Athletico pode focar de vez na chegada do próximo treinador, o substituto de Lucho González. Após sondar Thiago Carpini e Pedro Caixinha e não ter sucesso, o Furacão estaria disposto a realizar uma aposta semelhante ao seu dirigente. O nome de Andrey Lopes foi oferecido ao Rubro-Negro e agradou. Cebola, como é conhecido, é hoje um dos braços direitos de Abel Ferreira no Palmeiras.
Andrey Lopes também tem no currículo passagens na base de Grêmio e Internacional, e dois anos como auxiliar de Dunga na seleção brasileira (entre 2014 até 2016). Com ou sem Cebola, o Athletico tem pouco tempo para aprontar a casa. Sem analista de desempenho, preparador físico, com o departamento de scout ainda desfalcado e, claro, sem técnico, o Furacão está longe de estar organizado para a temporada 2025.
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