11/07/2024
Irreconhecível no primeiro tempo, Furacão vê Bahia tomar conta do jogo
O técnico Martín Varini, do Athletico, deixou as tribunas da Ligga Arena na noite da última quarta-feira com semblante de preocupação. Em uma das piores atuações da temporada, o Furacão foi dominado pelo Bahia na maior parte do jogo e perdeu mais uma vez dentro de casa.
Varini acompanhou a partida de uma das cabines da Arena na companhia dos auxiliares Alejandro Toyos, Nicolás da Costa e Vinícius Rovaris. Após o apito final, o quarteto pegou o elevador e, em silêncio, desceu para o vestiário. A primeira impressão deixada pelo Athletico foi preocupante.
Assim como na semana passada, contra o São Paulo, o Furacão jogou mal. Pior: foi controlado pelo Bahia na maior parte do jogo. Ao natural, o time comandado por Rogério Ceni abriu 2 a 0 e levou o restante do primeiro tempo em banho-maria.
Juca Antonello lançou Pablo no intervalo e o time melhorou de maneira geral. Teve duas chances para diminuir e conseguiu o gol com Di Yorio. Foram 15 minutos de bom jogo. Na sequência, após cobrança de falta, Luciano Juba liquidou a fatura e arrefeceu a reação atleticana.
A sutil melhora no início da etapa final foi o único ponto positivo. Importante pontuar também o número elevado de desfalques, por ordem médica ou precaução em função de desgaste, casos de Erick e Kaique Rocha, por exemplo.
O Athletico chega para o jogo de domingo, contra o Ypiranga, valendo vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil, extremamente pressionando. A derrota na ida exige vitória por dois gols de diferença, algo que não ocorre há 30 dias.
A atuação cheia de problemas reverberou nas arquibancadas, com vaias, protestos direcionados ao elenco e diretoria e pedidos por reforços.
Do outro lado, um rival que manteve o treinador, reforçou e elevou o nível do elenco e colhe frutos no campo. Os 15 primeiros minutos do Bahia na Arena foram irretocáveis.
Desde que Rogério Ceni assumiu o comando, em setembro do ano passado, o Athletico teve cinco técnicos diferentes, incluindo Juca Antonello e Varini.
Comments