Rozallah Santoro, diretor financeiro, e Fernando Alba, diretor-adjunto de futebol, deixaram o clube de forma irreversível
07/06/2024
O rompimento unilateral do contrato de patrocínio da casa de apostas VaideBet, anunciado na manhã desta sexta-feira (7), foi apenas o início de uma crise que promete chacoalhar as estruturas do Corinthians. Na esteira da perda de seu principal patrocinador, o clube paulista ainda terá que lidar com as renúncias do diretor financeiro, Rozallah Santoro, e do diretor-adjunto de futebol, Fernando Alba (FOTO), que entregaram os cargos "de forma irreversível" ao presidente Augusto Melo no final da manhã de hoje.
Para encerrar o contrato de patrocínio, a VaideBet acionou a cláusula anticorrupção, depois que a Polícia Civil abriu investigação sobre o possível repasse de parte do valor de comissão do acordo a uma empresa supostamente "laranja". O vínculo entre Corinthians e VaideBet tinha validade até o fim de 2026 e previa o pagamento de R$ 370 milhões – o clube recebeu cerca de R$ 66 milhões desde janeiro.
Embora esteja ainda no sexto mês de mandato, Augusto Melo perdeu capital político rapidamente dentro do clube e viu sua diretoria sofrer baixas em áreas sensíveis. Embora carregasse a nomenclatura de "adjunto" em seu cargo, Fernando Alba ocupava o posto mais alto no comando do futebol do Corinthians desde maio.
Antes das saídas anunciadas nesta sexta-feira, o Corinthians já havia perdido o diretor de futebol Rubens Gomes, o diretor jurídico Yun Ki Lee e o superintendente de marketing Sérgio Moura (que se licenciou), entre outros membros do comando do clube.
Agora, o Corinthians e a casa de apostas vão tratar sobre o pagamento da multa de 10% do valor restante do contrato (o equivalente a cerca de R$ 30 milhões). Baseada no entendimento de que houve justa causa para a rescisão, a VaideBet pode se negar a indenizar o clube.
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