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ANS autoriza aumento de até 6,91% nos planos de saúde individuais

Medida vai impactar os contratos de quase oito milhões de beneficiários em todo o país


04/06/2024



Os planos de saúde individuais e familiares podem ficar até 6,91% mais caros em 2024. O percentual foi divulgado nesta terça-feira (4) pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O índice foi aprovado em reunião da diretoria da ANS. A decisão será publicada no Diário Oficial da União.


A medida vai impactar os contratos de quase oito milhões de beneficiários. Isso representa 15,6% dos 51 milhões de consumidores de planos de assistência médica no Brasil.


O teto de reajuste para 2024 ficou abaixo que o fixado em 2023. No ano passado, os planos tiveram reajuste de 9,63%. Em 2022, o reajuste foi de 15,5%, o maior em 22 anos. "O índice definido pela ANS para 2024 reflete a variação das despesas assistenciais ocorridas em 2023 em comparação com as despesas assistenciais de 2022 dos beneficiários de planos de saúde individuais e familiares", disse o diretor-presidente da ANS, Paulo Rebello.


O reajuste pode ser aplicado no mês de aniversário do contrato, ou seja, mês em que o plano foi contratado. Para os contratos com aniversário em maio e junho, a cobrança deverá ser iniciada em julho ou, no máximo, em agosto, retroagindo até o mês de aniversário do contrato.


O valor final do plano de saúde é impactado por fatores como a inflação, a frequência de uso do plano de saúde e os custos dos serviços médicos e dos insumos, como produtos e equipamentos médicos.


O reajuste só vale para planos individuais e familiares. Nos planos de saúde coletivos e empresariais, as operadoras têm liberdade para determinar os preços e reajustes, sem precisar de autorização da ANS.

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