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Alvo de investigação, governador do Tocantins é afastado do cargo

  • Foto do escritor: JORNALE
    JORNALE
  • há 2 dias
  • 2 min de leitura

03/09/2025


STJ determinou que Wanderley Barbosa deixe função por seis meses


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O Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou o afastamento do cargo, por seis meses, do governador do Tocantins, Wanderley Barbosa (Republicanos). Investigado por suspeita de envolvimento em fraudes na compra de cestas básicas durante a pandemia de covid-19, Barbosa está à frente do Executivo estadual desde outubro de 2021.

 

O antecessor de Barbosa, o ex-governador Mauro Carlesse, também foi afastado por decisão do STJ, em outubro de 2021, por suspeitas de participação em um esquema de propinas e acabou renunciando ao cargo em março de 2022.

 

O afastamento temporário de Barbosa foi divulgado na manhã desta quarta-feira (3), dia em que a Polícia Federal (PF) deflagrou a segunda fase da Operação Fames-19, para aprofundar as investigações acerca de supostos desvios de recursos públicos destinados ao enfrentamento da pandemia. A primeira fase da operação foi deflagrada em 21 de agosto de 2024, quando agentes federais executaram mandados judiciais de busca e apreensão em endereços ligados a Barbosa e a outros investigados.

 

Ao ser alvo da primeira fase da operação da PF, Barbosa afirmou, em nota, que "na época dos fatos [investigados] era vice-governador e não era ordenador de nenhuma despesa relacionada ao programa de cestas básicas no período da pandemia". Hoje, o político insistiu no argumento e classificou a determinação do STJ como “precipitada”.

 

“É importante ressaltar que o pagamento das cestas básicas, objeto da investigação, ocorreu entre 2022 e 2021, ainda na gestão anterior, quando eu exercia o cargo de vice-governador e não era ordenador de despesas”, reafirmou Barbosa, em nova nota. “Reforço que, por minha determinação, a Procuradoria-Geral do Estado e a Controladoria-Geral do Estado instauraram auditoria sobre os contratos mencionados e encaminharam integralmente as informações às autoridades competentes”, acrescentou.

 

“Além dessas providências já em curso, acionarei os meios jurídicos necessários para reassumir o cargo de governador, comprovar a legalidade dos meus atos e enfrentar essa injustiça, assegurando a estabilidade do Estado e a continuidade dos serviços à população”, concluiu Barbosa.

 
 
 

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