Assembleia começa debater fusão da Emater, Iapar, Codapar e CPRA
- jornale

- 11 de out. de 2019
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Novo órgão pretende unir setores da agricultura

O sistema de agricultura do Paraná está em uma encruzilhada, define Norberto Ortigara. O secretário da Agricultura e do Abastecimento do Estado se refere ao projeto de lei n° 594/2019, de autoria do Poder Executivo, que cria o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná. Caso aprovado, o órgão nascerá da incorporação do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), do Centro Paranaense de Referência em Agroecologia (CPRA), da Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná (Codapar) e do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar).
A encruzilhada a que se refere Ortigara é justamente a da escolha entre manter órgãos tradicionais da administração ou transformar tudo em algo novo. Para chegar a uma solução, a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) iniciou na quarta-feira (9) a discussão do projeto, durante uma audiência pública realizada no Plenarinho da Casa. Representantes de diversos setores da cadeia rural do Estado participaram do encontro, sempre com opiniões contra ou a favor.
Entre as resoluções da audiência está a criação de um grupo de estudo formado por deputados para acompanhar a tramitação do projeto. O grupo pretende reunir sugestões das mais diversas correntes para contribuir com a melhoria da matéria. A necessidade é unânime e a primeira reunião está marcada já para a próxima segunda-feira (14).
O secretário de Agricultura disse que a ideia é receber as sugestões do grupo. Ainda assim ele defendeu o projeto. Para Ortigara, a “vida” dos quatro institutos está em jogo. “Se não fizermos nada, o Iapar vai acabar em cinco anos, com a falta de funcionários. O CPRA funciona hoje com a capacidade limitada. Sabemos a contribuição da Emater para a agricultura. Toda esta reelaboração foi a forma que encontramos de prover quadro funcional para os órgãos”, argumenta Ortigara. “Se não revertermos isso, perdemos mercado e importância. Ou a gente se moderniza ou a gente morre”, apela.







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