Policiais ficam sem aposentadoria especial na reforma
- jornale

- 4 de jul. de 2019
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Após aprovar texto-base do parecer, deputados começaram a analisar alterações

A comissão especial da Câmara que analisa a proposta de reforma da Previdência rejeitou nesta quinta-feira (4) incluir no parecer do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP) regras que iriam flexibilizar a aposentadoria de integrantes de carreiras policiais.
O texto-base do relatório do parlamentar tucano foi aprovado na tarde desta quinta. No entanto, para concluir a votação, os deputados precisam finalizar a análise dos destaques (sugestões apresentadas pelos partidos para alterar pontos específicos da proposta).
Inconformados com as mudanças propostas pelo governo Jair Bolsonaro nas regras previdenciárias da categoria, cerca de cem policiais e guardas municipais fizeram barulho em um protesto dentro da Câmara para pressionar os deputados a equipará-los aos integrantes das Forças Armadas. Os militares têm direito a normas diferenciadas de aposentadoria em comparação com os trabalhadores civis e servidores públicos.
A manifestação dos policiais gerou um princípio de tumulto no anexo II da Câmara, prédio onde a comissão especial estava reunida para votar o parecer de Samuel Moreira. A Polícia Legislativa teve que intervir para conter os manifestantes.
A lua de mel de Bolsonaro com os policiais, que embalou a campanha presidencial do ano passado, ganhou ares de divórcio nesta semana, com a aproximação da votação do parecer na comissão especial. Nesta quinta, o presidente da República, o PSL e a líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), se tornaram alvo da ira dos policiais.







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