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Técnico do Boca diz que jogadores foram agredidos e se defenderam

23/07/2021


Miguel Angel afirmou que as imagens não são reais



Em sua primeira manifestação após a confusão na partida contra o Atlético-MG na última terça-feira, o técnico do Boca Juniors, Miguel Ángel Russo, defendeu o clube os seus jogadores. Em entrevista coletiva, ele afirmou que a confusão geral vista nos acessos aos vestiários do Mineirão foi uma reação dos argentinos às agressões de policiais e seguranças do estádio.


"Tenho vasta experiência de jogos da Libertadores no Brasil, o presidente do (Atlético) Mineiro fez declarações durante a semana, voltamos a ter fogos de artifício, comecei a sentir um clima hostil. Fomos atacados e nos defendemos, mas depois eles mostram as imagens ao contrário", afirmou Russo.



A delegação do Boca Juniors só foi liberada após 12 horas de depoimentos à Polícia Civil de Minas Gerais depois da briga generalizada no Mineirão. Duas ocorrências foram registradas: por crimes de dano qualificado e de lesão corporal e desacato. Mas Russo fez questão de enaltecer que os argentinos não são os vilões do episódio.


"Vivemos muitas situações que contamos quando chegamos aqui (na Argentina). Sofremos muitas situações que fogem da normalidade e na Argentina isso não acontece. Isso fazia parte da velha Copa Libertadores, que hoje estou revivendo. Você tem que contar a verdade sobre o que aconteceu", declarou o treinador.


“Fomos nós que fomos atacados e tínhamos que nos defender, essa é a realidade. E quase sempre acontece com o pessoal da segurança. Não queríamos atacar os árbitros ou jogadores”, reiterou.


Nesta sexta-feira, o Ministério da Saúde impediu que os jogadores e membros da comissão técnica do Boca Juniors presentes em Belo Horizonte deixassem o isolamento social obrigatório imposto. O órgão determinou quarentena de sete dias para a delegação a partir da última quarta-feira.


Com isso, o clube tem problemas para a próxima rodada do Campeonato Argentino, neste sábado, contra o Banfield, fora de casa. O Boca Juniors solicitou o adiamento da partida à Liga Profissional de Futebol, mas a entidade negou o pedido. O clube deve escalar apenas juniores e o meia colombiano Edwin Cardona, que não viajou ao Brasil. Mas há outro problema.


O time B da equipe, formada em sua maioria pelos jogadores das categorias de base, jogou nesta sexta-feira e entraria em campo novamente neste sábado. O Boca, agora, trabalha para que a partida contra o Banfield seja adiada ao menos para o domingo. O clube ainda não comunicou qual será a sua decisão.

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