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Saúde faz alerta sobre vacinação contra sarampo após registros de casos da doença em estados vizinhos

  • admjornale
  • há 1 dia
  • 3 min de leitura

13/05/2025



A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Curitiba alerta para que as pessoas que não têm ou não sabem se têm o esquema vacinal completo contra o sarampo procurem uma unidade de saúde para se imunizar. A medida é importante neste momento, considerando que estados vizinhos ao Paraná têm registrado casos importados de sarampo. Até o momento, não há registros da doença no Paraná e em Curitiba.


O alerta da SMS é direcionado principalmente aos viajantes adolescentes e adultos, uma vez que as crianças têm um índice de cobertura da vacina no município de 93,8% para a primeira dose e 91,7% para a segunda dose.


“96% dos acometidos por sarampo no surto de 2019/2020 em Curitiba eram de população jovem e adulta, entre 15 e 49 anos”, lembra o diretor do Centro de Epidemiologia da SMS, Alcides Oliveira.


Dose de reforço


De acordo com Oliveira, antes de 2006, o calendário nacional de vacinação previa apenas uma dose de imunização contra a doença, sem dose de reforço, ao contrário do que é estipulado hoje.


“Quem nasceu antes desta data, portanto, precisa verificar qual é a sua situação vacinal e, dependendo da idade, procurar uma unidade de saúde e atualizar a carteira de vacinação”, aconselha Oliveira.


Esquema vacinal


A vacina é a única maneira efetiva de prevenir a doença – neste link é possível acessar o calendário nacional de vacinação completo.


O esquema vacinal vigente para a doença prevê duas doses de vacina com o componente sarampo, sendo uma dose da vacina tríplice viral (que protege contra sarampo, caxumba e rubéola) aos 12 meses de idade, e uma dose da vacina tetra viral aos 15 meses de idade (que protege contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela).


Quem não completou este esquema vacinal quando era criança, precisa atualizar a carteira de vacinação. Crianças, adolescentes e adultos de 15 meses a 29 anos precisam ter tomado durante a vida duas doses da vacina com componente contra o sarampo (veja mais detalhes quais são abaixo). Já adultos, de 30 a 49 anos, precisam ter tomado, ao menos, uma dose da vacina com componente contra o sarampo na vida.


A vacina não é indicada para crianças menores de 6 meses, gestantes, pacientes imunodeprimidos ou com reação alérgica grave (anafilaxia), após dose prévia ou após contato com as substâncias que compõem a vacina. Oliveira lembra que quem tem dúvidas a respeito de sua situação vacinal pode consultar o aplicativo Saúde Já Curitiba, que traz a carteira vacinação virtual dos usuários do SUS Curitibano. “Se a dúvida persistir, procure uma unidade de saúde”, diz Oliveira.


Sintomas


Além de alertar para atenção à vacinação, presente em 109 unidades de saúde, a SMS reforçou a vigilância epidemiológica e o monitoramento em relação à doença junto aos profissionais de saúde.


A transmissão do sarampo ocorre de forma direta e rápida, por meio de secreções expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar. As partículas virais ficam suspensas no ar. Por isso, o elevado o poder de contágio da doença.


Os primeiros sintomas do sarampo são febre alta, tosse, coriza e conjuntivite, seguidos de exantema – que são as manchas avermelhadas pelo corpo. A orientação, nestes casos, é procurar o serviço de saúde.


Como checar se vacina contra o sarampo está registrada na carteira de vacinação


As vacinas que protegem contra o sarampo são:


  • Vacina dupla viral (também chamada de SR)

  • Vacina tríplice viral (também chamada de VTV ou SCR ou MMR)

  • Vacina tetra viral (também chamada de SCRV)


Qualquer uma dessas definições pode estar na carteira de vacinas. Todas significam que a pessoa foi imunizada contra o sarampo.


Esquema vacinal vigente


  • 15 meses a 29 anos – duas doses de vacina na vida, após um ano de idade

  • 30 a 49 anos – uma dose de vacina na vida, após um ano de idade 

  • Profissionais de saúde – duas doses de vacina na vida, após um ano de idade 


Série histórica de casos de sarampo em Curitiba


  • 2015 – 0 

  • 2016 – 0 

  • 2017 – 0 

  • 2018 – 0 

  • 2019 – 1.255

  • 2020 – 308 

  • 2021 – 0

  • 2022 – 0 

  • 2023 – 0 

  • 2024 – 0 

  • 2025 – 0


Foto: Pedro Ribas/SECOM

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