Paraná destrói mais de 10 milhões de ovos após rastrear carga vinda do Rio Grande do Sul
- JORNALE
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19/05/2025
Caso de gripe aviária suspendeu as exportações para a China

O Paraná anunciou nesta segunda-feira (19) que mais de 10 milhões de ovos de incubação estão sendo destruídos em um incubatório do Estado como medida preventiva contra a gripe aviária, após a Agência de Defesa Agropecuária do Estado (Adapar) rastrear uma carga de 12 mil ovos vinda do Rio Grande do Sul.
A Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento afirmou à Banda B que a medida está prevista no Plano Nacional de Contingência da Influenza Aviária. Apesar da ação, o órgão declarou que não há evidências de que esses ovos estivessem contaminados com o vírus da influenza aviária.
Ovo de incubação é um ovo fértil destinado à reprodução de aves, e não ao consumo. Ele é colocado em incubadoras (naturais ou artificiais) para que o embrião se desenvolva até o nascimento do pintinho.
“A medida segue um protocolo sanitário para eliminar qualquer possibilidade de disseminação da doença e reforçar o compromisso da Adapar com a sanidade agropecuária”, disse o órgão.
A destruição dos ovos começou na sexta-feira (16) e será concluído nesta segunda (19). O governo de Minas Gerais destruiu 450 toneladas de ovos provenientes da granja em Montenegro, cidade gaúcha com pouco mais de 64 mil habitantes que registrou o primeiro foco de gripe aviária em uma granja comercial. O Rio Grande do Sul também adotou medida semelhante.
O Paraná não tem registro ou suspeita de gripe aviária. Maior produtor e exportador de carne de frango do país, o Estado adota protocolos sanitários rigorosos para garantir a qualidade da produção, segundo o governo. O sistema de controle conta com 131 escritórios locais, 33 postos de fiscalização em divisas e parcerias com prefeituras e sindicatos rurais nos 399 municípios paranaenses.
“A Adapar já emitiu nota técnica reforçando as recomendações aos produtores, que envolvem a verificação das telas para evitar a entrada de outros animais nas granjas, restrição de entrada e desinfecção dos solados de sapatos, roupas e veículos, e caminhos de notificação, entre outros.”
A nota técnica do órgão também reforça que a influenza aviária não é transmitida pelo consumo de carne de aves ou ovos, sendo segura a ingestão desses alimentos provenientes de estabelecimentos inspecionados.
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