top of page

Governo monitora risco de rompimento de barragens no Paraná

06/05/2024

Medidas preventivas são tomadas em 1,6 mil reservatórios do Estado



O Governo do Paraná está realizando o monitoramento de 1,6 mil reservatórios de pequeno, médio e grande porte espalhados pelo estado.

 

Um relatório sobre o monitoramento ainda não está pronto, mas o serviço avalia itens como locais que oferecem maior risco ou menor risco em cada reservatório, e também possíveis plano de contingência para casos de emergência.

 

Na quinta-feira (2), por conta das chuvas que atingem o Rio Grande do Sul, a barragem 14 de Julho, entre Cotiporã e Bento Gonçalves, se rompeu parcialmente. Segundo o Instituto Água e Terra (IAT), do Paraná, não há chance de rios do estado terem reflexo das cheias no RS.

 

Em julho de 2023, uma avaliação da Agência Nacional de Águas (ANA) apontou que o Paraná tinha oito barragens em categoria de "risco e dano potencial".

 

Conforme o governo, no mesmo mês em que o estudo foi divulgado, foi iniciado o trabalho de monitoramento. Juntas, as barragens do estado somam cerca de 10 mil metros quadrados de lâmina d'água, conforme o estado.

 

Dos 1,6 mil reservatórios, cerca de 1,3 mil estão com vistoria concluída. O IAT e o Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar) participam do trabalho.

 

Para a população que mora próxima a esses locais, a orientação é que caso observem alguma anormalidade no funcionamento, que acionem o Corpo de Bombeiros via 193. A Defesa Civil também pode ser acionada.

 

Além do levantamento, equipes orientam os proprietários ou instituições responsáveis pelos locais com informações como:

 

-Manter documentação em dia;

 -Fazer vistoria constante para avaliar se estrutura da barragem está com alguma trinca, erosão, buraco ou algo anormal;

-Avaliar se a saída dos vertedouros está totalmente desobstruída;

-Checar com frequência os medidores de vazão, a chamada régua.

Últimas Notícias

bottom of page