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Festival Olhar de Cinema de Curitiba exibirá 17 filmes paranaenses

  • admjornale
  • há 1 hora
  • 6 min de leitura

21/05/2025



O Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba exibirá um número recorde de filmes paranaenses nessa 14ª edição, que acontecerá de 11 a 19 de junho na capital paranaense. Neste ano, o evento reúne 17 produções paranaenses, sendo dez curitibanas. Confira a programação completa AQUI.


Além da capital, produções de diferentes cidades paranaenses, como Maringá, Foz do Iguaçu, Londrina, Guarapuava e Sapopema integram não só a Mostra Mirada Paranaense, dedicada a longas e curtas do estado, mas também a Competitiva Brasileira, a Exibições Especiais, a Pequenos Olhares, a Olhares Clássicos e o Filme de Encerramento.


Rodado em Curitiba


O longa Verde Oliva, dirigido por Wellington Sari, encerra o 14º Olhar de Cinema. Trata-se de um thriller político inteiramente rodado em Curitiba com referências de grandes mestres do cinema, como Brian De Palma, Dario Argento e Alfred Hitchcock.


Verde Oliva tem como cenários espaços marcantes da capital, como o Museu Oscar Niemeyer, o Teatro Guaíra, o Teatro do Paiol, a Galeria Tijucas e a Boca Maldita, no calçadão da Rua XV de Novembro.


Os filmes paranaenses serão exibidos em todas as salas de cinema que estão no circuito do festival, entre elas a Cinemateca de Curitiba, Cine Passeio, Teatro da Vila e o Museu Oscar Niemeyer. O Cine Guarani também exibirá filmes do festival


A programação completa e os ingressos podem ser adquiridos pelo site www.olhardecinema.com.br por valores que vão de R$8 (meia-entrada) a R$16. Também há sessões gratuitas na Cinemateca e no Teatro da Vila, ambos cinemas da Prefeitura de Curitiba.



Filmes paranaenses no Olhar de Cinema


Mostra Mirada Paranaense 


Notas Sobre um Desterro (Dir. Gustavo Castro | Curitiba, PR | 2025 | 80’)

Filmagens do encontro com uma família palestina-brasileira na Cisjordânia de 2018 são revisitadas após 7/10/23. O que era para ser um filme sobre as possibilidades de coexistência em uma terra ocupada, se transforma em uma reflexão sobre colonização, apartheid, genocídio e a recente proliferação de imagens de guerra produzidas pelas próprias vítimas de um massacre que se repete no curso do tempo.


A Mão Invisível (Dir. Fernando Moreira | Curitiba, PR | 2024 | 16’)

Na rua de um prédio público, Guilherme abre um estacionamento e Claudio cuida dos carros na rua. Quando o mundo real se comporta de forma diferente das palestras americanas que ele assiste no youtube, Guilherme toma uma atitude drástica.


Areia (Dir. Ive Machado, Gustavo Ribeiro | Curitiba, PR | 2024 | 7’)

Em uma jornada por um deserto distante, percorremos nossos desejos e medos mais íntimos a procura de uma resposta. Porém, a vida sempre nos reserva uma surpresa. Você se solta quando a chance aparece?


Bem Me Quer, Mal Me Quer (Dir. Victoria Spitzner, Gabrielle Santana | Curitiba, PR | 2025 | 14’)

A diretora e sua mãe revisitam o passado buscando curar feridas que atravessam gerações. Acompanhamos a história de uma menina do litoral envolta em perguntas sem resposta enquanto lida com a culpa e o fim de sua infância. De volta a Paranaguá, mãe e filha conversam sobre os amores que moldam uma mulher e, por meio da câmera, enfrentam as fragilidades de uma família marcada pelo abuso.


Dança dos Vagalumes (Dir. Maikon Nery | Londrina | 2025 | 25’)

Joana retorna ao assentamento onde passou sua infância para trabalhar como professora. Sua volta obriga a confrontar partes esquecidas de sua memória, incluindo a perda de seu pai assassinado por fazendeiros em decorrência da luta pela terra na região. Dança dos vagalumes é um ensaio sobre paisagens afetivas, lampejos históricos, fragmentos da memória coletiva e da luta social no campo.


Entre Sinais e Marés (Dir. João Gabriel Ferreira, João Gabriel Kowalski | Maringá |2025 |14’)

Mari e Ana são duas surdas que se conhecem em uma festa e decidem fazer uma loucura: uma viagem com destino à Ilha do Mel. Ao chegarem, as duas buscam por um guia que fale a língua delas.


Fabulosas – Operação Aranha (Dir. Th Fernandes, Lua Lambertti | Maringá | 2025 | 15’)

Em uma cidade gelada, a jornalista travesti Leôncia busca justiça pelo assassinato de uma amiga, descobrindo uma teia de segredos e uma enigmática figura com poderes sobrenaturais. Fabulosas: Operação Aranha explora a força de uma comunidade unida para sobreviver e fazer justiça em seus próprios termos, mesmo que para isso seja preciso enfrentar o sobrenatural — ou ser parte dele.


Guairacá (Dir. Luan Rodrigues | Guarapuava | 2025 | 18’)

Guairacá é um documentário sobre a história do indígena Guairacá, personagem que ganhou destaque no cenário paranaense graças ao movimento artístico paranista. O filme se debruça sobre a forma como a figura e a história do indígena é lida por indígenas e pessoas do Movimento Sem Terra da região, trazendo importantes reflexões sobre a ocupação territorial do Paraná.


Interior, Dia (Dir. Luciano Carneiro, Paulo Abrão| Sapopema | 2025 | 20’)

Após o funeral de sua avó, Paulinho retorna à sua cidade natal no interior do Paraná. Um mal-entendido e uma fotografia perdida iniciam uma busca.


Competitiva Brasileira Longas 


Torniquete (Dir. Ana Catarina Lugarini | Curitiba, PR | 2025 | 75’)

Uma família multigeracional de três mulheres enfrenta as marcas de mais uma invasão traumática, revisitando o passado, reconstruindo o futuro e curando suas feridas.


Competitiva Brasileira Curtas


Ontem Lembrei de Minha Mãe (Dir. Leandro Afonso | Foz do Iguaçu, PR | 2025 | 23’)

Um episódio da infância retorna à memória de um homem sem terra.


Fronteriza (Dir. Rosa Caldeira, Nay Mendl | Foz do Iguaçu, PR – Paraguai | 2025 | 20’)

Lucca, um jovem trans da periferia de São Paulo, viaja até Foz do Iguaçu, no limite entre Brasil, Paraguai e Argentina, em busca do pai que nunca conheceu. Lá conhece Diego, um paraguaio, que o apresenta os segredos da fronteira.


Mostra Exibições Especiais 


Nem Toda História de Amor Acaba em Morte (Dir. Bruno Costa | Curitiba, PR | 2025 | 84’)

Sol se apaixona por Lola, uma jovem atriz surda, e elas iniciam um romance. Tudo se complica quando Lola passa a conviver sob o mesmo teto que o ex-marido de Sol, Miguel. Nesse curioso triângulo, eles irão descobrir que a morte de um amor pode ser o nascimento de outro.


Mostra Olhares Clássicos


Desapropriado (Dir. Frederico Fullgraf | Curitiba, PR | 1983 | 59’)

1983. Após 1 ano e meio de filmagens, Frederico Füllgraf lança este longa-metragem documental atento às famílias desapropriadas de suas terras, condenadas à submersão pelo futuro lago da Usina Hidrelétrica de Itaipu. Registros importantes de movimentos sociais e lideranças envolvidas na luta pela vida e por terras produtivas para aqueles que tiveram seus destinos duramente alterados pela Usina seguem em um trajeto fundamental para a memória de um dos grandes desastres da história paranaense.


Quarup Sete Quedas (Dir. Frederico Fullgraf | Curitiba, PR | 1983 | 14’)

Quarup é um ritual de homenagem aos mortos. As Sete Quedas eram as maiores cachoeiras, em volume de água, do mundo. Em 1982, foi concluído o violento processo de alagamento das cachoeiras e das terras de comunidades tradicionais da região para a inauguração do lago da Usina Hidrelétrica de Itaipu. Neste curta, o cineasta Frederico Füllgraf registra os últimos dias desta maravilha natural paranaense, acompanhado pelos versos de Carlos Drummond de Andrade (escritos em alusão a destruição das cachoeiras) e do ritual quarup Avá-Guarani.


Mostra Pequenos Olhares


Um Monstro e Meia (Dir. Rama Rambo, Mariana Leal | Curitiba, PR | 2025 | 22’)

Lola é uma garotinha de 8 anos que, após seu melhor amigo se mudar, enfrenta desafios emocionais lidando com frustrações, solidão e um travesso monstrinho chamado Tufo, que adora roubar suas meias.


Filme de Encerramento 


Verde Oliva (Dir. Wellington Sari | Curitiba, PR | 2025 | 84’ )

João, interpretado por Jean Guilherme, trabalha com edição e realização de vídeos, e está em busca de um novo trabalho. Ele consegue um job em uma agência de investigação, sendo contratado para captar imagens de drone de um caso de adultério, porém fica intrigado com as imagens que obtém. O jovem acaba registrando um suposto assassinato. Embora não haja corpo, nem um assassino, João fica cada vez mais obcecado e precisa enfrentar um exército de mentiras.


O 14º Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba tem produção da Grafo Audiovisual, com realização do Ministério da Cultura – Governo Federal. O projeto foi aprovado no Programa Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura | PROFICE da Secretaria de Estado da Cultura | Governo do Estado do Paraná. A edição é apresentada pela Rumo Logística, com patrocínio master do Itaú e Claro, patrocínio ouro do TCP – Terminal de Contêineres de Paranaguá, patrocínio prata da Solvay Peróxidos e Campari, e apoio da Sanepar, Adami S/A, do Instituto Rumo, do Projeto Paradiso, do Teatro da Vila, da Cinemateca, do Cine Passeio, ICAC, Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura de Curitiba. Verifique a classificação indicativa de cada filme e as sessões com acessibilidade de audiodescrição e intérpretes de Libras.


Verifique a classificação indicativa de cada filme e as sessões com acessibilidade de audiodescrição e intérpretes de Libras.


Serviço


14º Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba

Data: 11 a 19 de junho de 2025


Foto: Divulgação

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