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Defesa pede realização de novo julgamento do Caso Tatiane Spitzner

27/07/2021


Ex-marido foi condenado a quase 32 anos de prisão pelo feminicídio



A defesa de Luis Felipe Manvailer, condenado pela morte de Tatiane Spitzner, entrou com um pedido na Justiça para a realização de um novo julgamento.


Os advogados alegam a ocorrência de sete nulidades (alguma irregularidade que torna inválido o processo) durante o júri popular que aconteceu em Guarapuava, na região central do Paraná, no começo de maio.


Eles também fizeram duas contestações de mérito do julgamento. Segundo eles, a decisão dos jurados contrariou as provas do processo, e que a pena estabelecida pelo juiz não foi proporcional.


O recurso foi apresentado ao Tribunal de Justiça do Paraná. Agora o Ministério Público e a assistência de acusação devem apresentar as contrarrazões, antes que o caso seja analisado pelos desembargadores.


Manvailer foi condenado a mais de 30 anos de prisão pela morte da advogada. Ele foi considerado culpado pelo crime de homicídio qualificado - com feminicídio como uma das qualificadoras - e também por fraude processual.


O caso aconteceu em julho de 2018. Tatiane foi encontrada morta após uma queda da sacada do apartamento onde morava com Manvailer.


Procurados, os advogados da família de Tatiane Spitzner afirmaram que a decisão do júri está correta e que não houve qualquer irregularidade no julgamento. Disseram, ainda, que a condenação foi justa e deverá ser mantida pelo Tribunal.


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