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Clínicas de estética fazem venda ilegal de caneta emagrecedora Mounjaro

  • Foto do escritor: JORNALE
    JORNALE
  • há 7 horas
  • 2 min de leitura

02/05/2025


Anvisa afirma que venda só pode ser feita por farmácias



O medicamento Mounjaro só estará disponível nas farmácias do Brasil a partir da segunda quinzena de maio, mas algumas clínicas de estética já lucram com a comercialização irregular da chamada caneta emagrecedora.

 

Elas ainda oferecem “bioimpedância grátis” e “consulta”, não com um médico, mas com a proprietária do estabelecimento, em Teresina, ou com uma biomédica, em São Luís, onde é feita também entrega delivery.

 

De acordo as regras da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), há um combo de irregularidades:

 

apenas farmácias e drogarias podem vender o medicamento;

o Mounjaro não pode ser vendido por dose, porque a embalagem registrada na Anvisa não é fracionável;

o medicamento só pode ser vendido com receita e apenas médicos podem prescrever.

Procurada, a dona da clínica de Teresina alegou que tem equipe multidisciplinar. A clínica de São Luís não respondeu.

 

Segundo uma carta aberta divulgada pela farmacêutica norte-americana Eli Lilly, fabricante do Mounjaro, nenhum estabelecimento está vendendo o remédio legalmente no Brasil, porque ele ainda não foi disponibilizado para o mercado brasileiro.

 

“Esses produtos podem ser falsos ou estão sendo ‘revendidos’ por indivíduos que os obtiveram por outros meios”, diz o comunicado.

 

A empresa disse que versões falsificadas ou manipuladas representam “riscos de segurança potencialmente fatais aos pacientes”.

 

Autorizado pela Anvisa em 2023 para tratamento do diabetes tipo 2, o Mounjaro é produzido a partir do ingrediente ativo tirzepatida. Ele ficou conhecido como "Ozempic de rico", por ser mais caro e prometer mais resultados e menos efeitos colaterais do que o concorrente.

 

A fabricante do medicamento ainda aguarda a liberação de uso do remédio para emagrecimento no Brasil, mas médicos já podem prescrevê-lo com este fim, se avaliarem que os benefícios do tratamento superam os riscos.

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