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Bruno Henrique é investigado por envolvimento com esquema de apostas

  • Foto do escritor: JORNALE
    JORNALE
  • 16 de abr.
  • 2 min de leitura

16/04/2025


Irmão do jogador chegou a reclamar da demora do cartão amarelo



A investigação da Polícia Federal contra o jogador Buno Henrique diz que em quatro momentos do jogo contra o Santos, pelo Brasileirão de 2023, o atacante poderia ter tomado um cartão amarelo.

 

A Polícia Federal indiciou o jogador do Flamengo por supostamente ter forçado o cartão e, com isso, beneficiado apostadores. Além dele, outras nove pessoas foram indiciadas. Três delas são familiares de Bruno Henrique, que não quis comentar o caso.

 

Os investigadores incluíram no inquérito conversas de WhatsApp de apostadores angustiados com a demora na punição (veja aqui), que só aconteceu nos acréscimos do segundo tempo do jogo, após os 90 minutos regulamentares.

 

5 minutos do 2º tempo

Gabigol e Bruno Henrique discutem com o juiz Rafael Klein após a marcação de uma falta contra o Flamengo. Ambos reclamam, mas apenas Gabigol é advertido com o cartão amarelo:

 

18 minutos do 2º tempo

Bruno Henrique comete uma falta no campo de ataque do Flamengo:

 

22 minutos do 2º tempo

Nova reclamação com o juiz após a marcação de uma falta:

 

35 minutos do 2º tempo

Bruno Henrique derruba um jogador do Santos no campo de ataque do Flamengo. Após a marcação da falta, BH – como também é chamado – chuta a bola para longe:

 

'Juiz desgraçado', reclama apostador com demora de cartão

Os investigadores tiveram acesso a mensagens (veja abaixo) trocadas entre os apostadores. À medida que o tempo passava, dois dos indiciados pela PF – o irmão do atacante, Wander Nunes Pinto Júnior, e seu amigo Claudinei Vítor Mosquete Bassan – conversaram sobre a demora da aplicação do cartão e reclamaram do juiz Rafael Klein.

 

"Que juiz desgraçado", diz Claudinei.

 

"Já era pra ter dado e tá nessa p... aí", diz Wander.

"Deve tomar agora", responde Claudinei.

 

Durante o jogo atacante e ídolo do Flamengo foi capitão do time após a expulsão do meio campo Gérson, aos 41 minutos do primeiro tempo. A função permitiu, segundo a PF, maior interação entre o atleta e o juiz, o que pode justificar ele não ter levado o cartão por reclamação antes.

 

Até que, nos acréscimos, no campo de defesa do Flamengo, o juiz marcou falta de BH no atacante venezuelano Soteldo, do Santos, e o advertiu com o cartão amarelo.

 

Na súmula do jogo, o relato do juiz: "Golpear um adversário de maneira temerária na disputa da bola”.

 

Bruno Henrique continuou reclamando após o cartão, e acabou expulso por Rafael Klein.

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