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Teleconsulta do Hospital Cajuru mantém atendimento a pacientes

Método utilizado é direcionado a pacientes que ainda estão em tratamento



Com a COVID-19 e a necessidade de manter em isolamento pacientes de grupos de risco, um novo tipo de atendimento tem sido possível no Brasil. Trata-se da teleconsulta, quando o profissional de saúde fala com o paciente pelo telefone, sem a necessidade de a pessoa se deslocar até o local de atendimento.


Desde o dia 19 de março, quando o Conselho Federal de Medicina (CFM) autorizou o método, o Hospital Universitário Cajuru, em Curitiba, passou a ter uma equipe formada por um médico preceptor, um médico residente e por alunos da Escola de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), dedicada a esse trabalho. Entre os dias 23 de março e 20 de abril foram realizados 188 atendimentos via teleconsulta.


A comunicação com o paciente por meio da teleconsulta veio como uma forma de compensar o cancelamento de consultas eletivas, tendo em vista o cenário de pandemia. Segundo a Coordenadora de residência clínica médica do Hospital, Larissa Hermann de Souza Nunes, esse método é importante pois muitos pacientes precisam de continuidade no tratamento, reavaliações e acompanhamento de sintomas e medicações.


Como funciona

Todos os pacientes que recebem alta hospitalar e os que possuíam consultas ambulatoriais agendadas, mas que, devido ao histórico de risco, precisam de mais cuidados, passaram a ser atendidos na telemedicina. Esses cuidados, explica a coordenadora, são necessários porque os pacientes devem continuar o tratamento de suas doenças prévias. Com isso, pretende-se evitar que a pessoa fique exposta ao novo Coronavírus, “tanto na consulta eletiva quanto em caso de piora de suas doenças, levando a necessidade de procurar outros serviços de saúde”.


Os médicos resgatam a agenda de atendimentos e entram em contato com os pacientes por telefone (fixo ou celular) para saber se eles estão bem, se estão com todas as medicações, se houve melhora no quadro, entre outras questões.


"Dependendo de como for a orientação e o contato, caso alguma questão não possa ser resolvida pela teleconsulta, agendamos um horário para receber o paciente no ambulatório, mas sempre com a preocupação e um programa para diminuir aglomerações", conta.


Além do contato ativo da equipe, aos pacientes também é disponibilizado um número de telefone para contato com a telemedicina. Aos poucos, segundo Larissa, a intenção é também implementar um canal de WhatsApp para contato.

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