11/04/2022
A atividade integra a agenda de diálogos programada pelo SindijorPR
Dados sobre violência contra jornalistas serão apresentados no Grande Expediente da sessão da Assembleia Legislativa do Paraná desta segunda-feira (11), às 14h30. O levantamento mostra que o Paraná, desde 2017, figura entre os primeiros estados do país com maior número de agressões e ataques a profissionais de imprensa. A atividade integra a agenda de diálogos programada pelo SindijorPR por ocasião do mês do e da jornalista.
A apresentação do quadro de violência contra jornalistas – que inclui, atentados, ameaças, agressões físicas e verbais, ataques virtuais, impedimento ao exercício profissional, assédio moral e sexual, entre os outros tipos de violência, ficará a cargo do jornalista Célio Martins, presidente do SindijorPR, e da jornalista Aline Rios, diretora do SindijorPR e que organizou o levantamento.
“Nos últimos anos, a cobertura relacionada a temas políticos tem sido um dos principais fatores que motivam ataques contra jornalistas no país e isso, infelizmente, tende a se repetir em 2022 e por isso, percebemos a necessidade de envolver a sociedade na discussão dessas questões, já que atacar profissionais também afeta o direito à informação”, acrescenta Aline Rios, que pesquisa há mais de três sobre o tema, o qual foi objeto de sua dissertação de mestrado em Jornalismo, na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), em 2021.
A diretora executiva do SindijorPR, Silvia Valim, expressa ainda a preocupação do Sindicato em torno da defesa de uma agenda de trabalho decente para as e os jornalistas. “Não podemos esquecer que nós, jornalistas paranaenses, já temos enfrentado políticas de desvalorização salarial, assédio dentro das empresas, entre outras práticas, que também constituem formas de violência contra os e as profissionais”, alerta.
O SindijorPR espera que, após tomarem conhecimento da grave situação a que estão expostos os jornalistas, deputadas e deputados tomem iniciativas que contribuam para garantir o enfrentamento à violência e o direito ao exercício profissional, assegurando desta forma a liberdade de imprensa e o respeito ao direito constitucional à informação.
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