03/02/2022
Camaristas alertaram à segurança dos servidores da rede municipal da saúde
Em pronunciamentos durante a sessão plenária dessa quarta-feira, dia 2, vereadores da Câmara Municipal de Curitiba (CMC) lamentaram as agressões físicas e verbais à médica da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Pinheirinho, na madrugada do último domingo, dia 30.
Segundo a Prefeitura de Curitiba, a servidora foi agredida pela acompanhante de um paciente, após solicitar que a mulher aguardasse na sala de espera.
“Peço à nossa prefeitura, conforme já entrei em contato, que dê atenção especial à segurança dos nossos médicos”, pediu o Pastor Marciano Alves (Republicanos), abrindo a discussão. Maria Leticia (PV) leu nota do Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná (Simepar). “O Simepar repudia qualquer tipo de violência e exige que a Prefeitura de Curitiba garanta a segurança nas Unidade de Pronto Atendimento e nas Unidades Básicas de Saúde, pois é inadmissível que agressões como essa continuem acontecendo”, diz trecho do documento.
Maria Leticia, que é médica e procuradora mulher na Câmara de Curitiba, disse já ter oficiado o Ministério Público do Paraná (MP-PR) duas vezes, sugerindo manifestação sobre a vulnerabilidade dos servidores da rede municipal da saúde. “Eu afirmo aqui. A saúde de Curitiba está doente”, opinou.
Presidente da Comissão de Saúde, Bem-Estar Social e Esporte da CMC, Noemia Rocha (MDB) sugeriu que o colegiado convoque audiência pública para mediar o debate. Além da segurança nos equipamentos públicos, ela alertou à valorização dos servidores da saúde e às filas de espera para o atendimento da população. Conforme acordo de líderes, foram renovados a composição e o mandato dos presidentes das comissões permanentes da CMC.
Foto: Rodrigo Fonseca/CMC
Comments