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Vereadoras pedem investigação sobre Eder Borges após reportagem

  • Foto do escritor: JORNALE
    JORNALE
  • 6 de mai.
  • 2 min de leitura

05/05/2025


Reportagem acusa vereador de nepotismo



Quatro vereadoras pediram, nesta segunda-feira (5) que a Corregedoria da Câmara Municipal de Curitiba (CMC) investigue o mandato de Eder Borges (PL), após uma reportagem do The Intercept Brasil acusar o parlamentar de praticar nepotismo e de se beneficiar de um cargo comissionado no Instituto Municipal de Turismo. A notícia foi publicada online no dia 30 de abril com o título “Vereador bolsonarista de Curitiba Eder Borges emprega enteada como chefe de gabinete por R$ 17 mil”.

 

“Se as denúncias forem confirmadas, são de extrema gravidade. Que os fatos sejam apurados pelas instâncias competentes”, afirmou a vereadora Professora Angela (PSOL), que foi a primeira a se referir à reportagem do The Intercept Brasil na sessão plenária desta segunda-feira. Ela ponderou que as notícias “não podem ser ignoradas” e que a “preservação da dignidade da Casa” estava em jogo com a história. “Ninguém está imputando crime a ninguém, mas a gente tem o dever de apurar os fatos”, complementou Camilla Gonda (PSB), segunda-vice-corregedora da CMC.

 

Giorgia Prates - Mandata Preta (PT) confirmou que representará formalmente contra Eder Borges neste caso, tanto na Corregedoria da Câmara de Curitiba, quanto no Ministério Público do Paraná. “Tenho a convicção que quem age com integridade não deve temer as apurações. Há indícios de possível prática de nepotismo e de mau uso de verba pública”, frisou a vereadora. No caso, a reportagem diz que Eder Borges namora Andreia Gois Maciel, que se apresentava como assessora do mandato enquanto comissionada do Instituto Municipal de Turismo, e que é a mãe de Victoria Maciel de Almeida, atual chefe de gabinete do vereador.

 

“É uma vergonha o que a gente está passando. A Casa precisa tomar uma decisão séria, de investigação”, concordou Vanda de Assis (PT), para quem o caso põe em dúvida a relação entre Legislativo e Executivo, na medida que “[Andreia tinha] cargo comissionado na prefeitura]. Nosso papel é fiscalizar, mas será que essa Casa vai conseguir investigar, somos autônomos para fazer isso?”, questionou a parlamentar. As parlamentares destacaram a repercussão local do caso, no jornal Plural, e cobraram manifestações dos demais vereadores. Hoje, Eder Borges utilizou o Pequeno Expediente para rebater as acusações.

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